Após greve de 72 horas, estivadores continuam com manifestações
Depois de uma paralisação de 72 horas nos terminais de contêineres do Porto de Santos, que terminou na manhã de sábado (4), os estivadores continuam as manifestações pedindo que os empresários do setor sentem para discutir o acordo coletivo da categoria.

Nesta segunda-feira (6), em forma de protesto, um grupo de estivadores montou uma barraca na Rua Amador Bueno, em frente à sede do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp).

“Em reunião, decidimos pela mobilização em frente ao Sopesp como forma de pedir a volta à mesa de negociação. É algo pacífico, mas uma maneira de se fazer presente”, explica o diretor do Sindicato dos Estivadores (Sindiestiva), Sandro Olímpio da Silva, o Cabeça.

Entre os manifestantes, estão estivadores que têm cadastro no sindicato e que reivindicam o registro no Órgão Gestor da Mão de Obra (Ogmo), para que possam ser escalados e trabalhar como avulsos.

“Essa solicitação está dentro da convenção coletiva que queremos negociar e é uma ação que gera mais oportunidades de trabalho”, diz o sindicalista.

Os estivadores pedem melhores condições de trabalho desde dezembro do ano passado, quando o sindicato entregou a primeira pauta de reivindicações para a campanha salarial de 2018, com data-base em março.

Entre as propostas do Sindiestiva estão o retorno da escalação com 50% de avulsos e 50% de vinculados. O Sopesp afirma que cumpre a decisão de 2015 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que, atualmente, garante o emprego de 75% de mão de obra própria pelos terminais santistas.

“O Sopesp vem cumprindo integralmente o que determina a Justiça. Dentro da convenção coletiva master, que está em pleno andamento. Não entendemos, mas respeitamos a manifestação”, diz o diretor-executivo do sindicato patronal, José dos Santos Martins.

Ele afirma ainda que a passagem do cadastro para o registro no Ogmo é uma cláusula que consta no acordo coletivo. Depois da negociação, se o Conselho de Supervisão do Ogmo definir que há vaga, o órgão utilizará o que foi definido no acordo e aplicará no edital para a convocação dos trabalhadores inscritos.

O Sindiestiva deve realizar assembleia na quinta-feira (9) para decidir se a categoria entrará em greve por tempo indeterminado.

Fonte: Sindogeesp, 7/8/2018.

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