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Em 2015, saíram pelos portos do Arco Norte cerca de 19 milhões de toneladas de grãos e a expectativa para 2016, segundo Edeon Vaz Ferreira, coordenador executivo do Movimento Pró Logística, é que haja um incremento de 34%, chegando a R$ 26 milhões de toneladas.
Mas segundo Luiz Antonio Fayet, consultor de infraestrutura e logística da CNA, se de um lado a notícia é boa, de outro ainda falta muito para desafogar os portos do eixo Sul. Para ele, se o Brasil fosse capaz de prover capacidade de despacho de 5 milhões de toneladas por ano, levaria entre 18 e 20 anos para equilibrar a demanda com a oferta de terminais de exportação.
Segundo Fayet, a produção do complexo milho e soja na safra 2014/2015 foi de 180,9 milhões de toneladas. “Desse total, 57,9% foi produzido a norte do paralelo 16 e 42,1% abaixo”, compara. No caso das exportações, 19,1 milhões de toneladas saíram pelo Arco Norte, enquanto pelo Sul foram 70,9 milhões de toneladas - parte disso vinda da porção oposta.
A conta que não fecha tem algumas chances de se ampliar: a licitação de terminais portuários é um dos gargalos. De acordo com Ferreira, todas as licitações previstas para acontecer nos últimos meses foram suspensas "em função da insegurança da mudança de governo ninguém quer investir agora”. Em junho, o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil cancelou a licitação de cinco terminais de granéis sólidos localizados em Barcarena, Santarém e Outeiro, no Pará.
Outro gargalo continua sendo a tão esperada redução do frete pelo Arco Norte, que segundo Ferrari ainda deve demorar para ter uma queda representativa. “Eu acredito que nos próximos três anos a gente alcance os 34% de redução comparativamente à saída por Santos”, diz.
De acordo com dados do Imea, em março deste ano o frete de Sorriso a Miritituba estava em R$ 200. Agora, o valor é de R$ 181, na média do mês. A esse total deve somar-se ainda os gastos com o percurso por hidrovia até os portos do Pará. No caso do trajeto Sorriso - Santos, o frete que em março de 2016 era de R$ 300/ton, agora é de R$ 265. Para Fayet, seja qual for a redução, ela ainda não é repassada aos produtores, representando um custo a menos apenas para as tradings.
Fonte: Guia Marítimo, 8/8/2016.
Mas segundo Luiz Antonio Fayet, consultor de infraestrutura e logística da CNA, se de um lado a notícia é boa, de outro ainda falta muito para desafogar os portos do eixo Sul. Para ele, se o Brasil fosse capaz de prover capacidade de despacho de 5 milhões de toneladas por ano, levaria entre 18 e 20 anos para equilibrar a demanda com a oferta de terminais de exportação.
Segundo Fayet, a produção do complexo milho e soja na safra 2014/2015 foi de 180,9 milhões de toneladas. “Desse total, 57,9% foi produzido a norte do paralelo 16 e 42,1% abaixo”, compara. No caso das exportações, 19,1 milhões de toneladas saíram pelo Arco Norte, enquanto pelo Sul foram 70,9 milhões de toneladas - parte disso vinda da porção oposta.
A conta que não fecha tem algumas chances de se ampliar: a licitação de terminais portuários é um dos gargalos. De acordo com Ferreira, todas as licitações previstas para acontecer nos últimos meses foram suspensas "em função da insegurança da mudança de governo ninguém quer investir agora”. Em junho, o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil cancelou a licitação de cinco terminais de granéis sólidos localizados em Barcarena, Santarém e Outeiro, no Pará.
Outro gargalo continua sendo a tão esperada redução do frete pelo Arco Norte, que segundo Ferrari ainda deve demorar para ter uma queda representativa. “Eu acredito que nos próximos três anos a gente alcance os 34% de redução comparativamente à saída por Santos”, diz.
De acordo com dados do Imea, em março deste ano o frete de Sorriso a Miritituba estava em R$ 200. Agora, o valor é de R$ 181, na média do mês. A esse total deve somar-se ainda os gastos com o percurso por hidrovia até os portos do Pará. No caso do trajeto Sorriso - Santos, o frete que em março de 2016 era de R$ 300/ton, agora é de R$ 265. Para Fayet, seja qual for a redução, ela ainda não é repassada aos produtores, representando um custo a menos apenas para as tradings.
Fonte: Guia Marítimo, 8/8/2016.
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