Balança tem superávit de US$ 1,856 bi na 4ª semana de dezembro
A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia informou, nesta segunda-feira, que a balança comercial registrou superávit de US$ 1,856 bilhão e corrente de comércio de US$ 5,97 bilhões na quarta semana de dezembro. As exportações atingiram US$ 3,913 bilhões e as importações, US$ 2,057 bilhões.

De acordo com a secretaria, no mês, até a quarta semana, as exportações caíram 2,8%, em relação ao mês de dezembro do ano passado, somando US$ 15,42 bilhões. Já as importações cresceram 50,7% e totalizaram US$ 16,22 bilhões. Assim, a balança comercial registrou déficit de US$ 801 milhões, com queda de 115,7%, enquanto a corrente de comércio aumentou 18,8%, alcançando US$ 31,63 bilhões.

O recuo das exportações até a quarta semana de dezembro foi puxado por retrações de 19,1% em Agropecuária, que somou US$ 2,07 bilhões, e de 10,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 3,83 bilhões. Já a Indústria de Transformação alcançou US$ 9,45 bilhões, com crescimento de 5,4%.

Esse aumento da Indústria de Transformação foi impulsionado pelas vendas de açúcares e melaços (+116,6%), ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (+42,9%) e ouro não monetário, excluindo minérios de ouro e seus concentrados (+61,5%).

Já as principais baixas nas exportações da Agropecuária foram de animais vivos, não incluídos pescados ou crustáceos (-34,2%), arroz com casca, paddy ou em bruto (-99,5%) e soja (-91,0%). Na Indústria extrativa, recuaram principalmente as vendas de minérios de alumínio e seus concentrados (-47,6%), minérios de metais preciosos e seus concentrados (-45,2%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-62,8%).

Nas importações, até a quarta semana do mês, o aumento foi impulsionado pelo crescimento de 62,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 15,42 bilhões, com destaque para plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (+13.724,1%), além de aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (+155,4%) e medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (+65,9%).

Já a Indústria Extrativa reduziu as importações em 60,2%, somando US$ 336 milhões. A queda foi puxada pelos recuos de carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-46,4%), óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-89%) e gás natural, liquefeito ou não (-28,9%), mas houve aumento nas compras de pirites de ferro não torrados (+175,4%), Minérios de cobre e seus concentrados (+42,6%) e minérios de alumínio e seus concentrados (+21,7%).

A Agropecuária registrou queda de 3,9% nas compras externas, somando US$ 349,97 milhões até a quarta semana do mês, com destaque para as baixas em trigo e centeio não moídos (-47,5%), cevada não moída (-74,4%) e produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-41,3%). Por outro lado, as compras de arroz com casca, paddy ou em bruto (+1.281,2%), cacau em bruto ou torrado (+240.952,6%) e soja (+612,6%) contribuíram para o aumento geral das importações do país no período.

Leia Também Outras Notícias

Agência Porto
| 02 jul, 2025

Infra S.A. reforça participação técnica no desenvolvimento do Plano Nacional de Logística 2050

Leia mais
Agência Porto
| 02 jul, 2025

Nos 70 anos do Porto de São Francisco, governador destaca investimentos e anuncia obras de infraestrutura

Leia mais
Agência Porto
| 02 jul, 2025

Licitação do Terminal de Contêineres do Porto de Fortaleza deve ser lançada ainda este ano, diz MPOR

Leia mais

Como podemos ajudar?

Conte como podemos auxiliar com um dos nossos serviços e soluções.

Solicite um orçamento

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Privacidade.