Brasil e Chile têm relação consolidada no comércio exterior e seguem avançando na agenda de integração
Brasil e Chile têm uma relação comercial consolidada e é importante que os dois países sigam avançando nessa agenda de integração. Esta foi a avaliação da secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Tatiana Prazeres, ao participar, nesta terça-feira (22/4), do Fórum Empresarial Brasil-Chile, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Sociedad de Fomento Fabril (SOFOFA), do Chile.

“O esforço dos dois países em aprofundar a relação é especialmente oportuno, porque, afinal de contas, somos países que acreditamos no multilateralismo, na cooperação internacional, no comércio, nos investimentos, na parceria, na integração regional”, afirmou a secretária, ressaltando que os dois países têm uma relação consolidada, com mais de US$ 11 bilhões de corrente de comércio por ano, e que o Chile está entre os dez maiores parceiros comerciais do Brasil.

“Gostaria de ressaltar a importância de seguirmos avançando nessa agenda de integração, de aproximação com o Chile e há várias frentes por meio das quais isso é possível”, ressaltando os avanços da integração física na América do Sul. “E há mais que pode ser feito”, completou, listando uma série de iniciativas, entre elas a promoção comercial e a facilitação do comércio.

“Facilitação de comércio é uma outra frente em que é possível avançar. Mesmo já havendo um acordo comercial, a burocracia ao comércio é algo que requer uma atenção permanente”, afirmou. “O ministro do comércio, o vice-presidente Geraldo Alckmin, é alguém absolutamente comprometido com facilitação e com desburocratização”, acrescentou.

A secretária informou que, a partir do dia 2 de maio, passará a valer o certificado de origem eletrônico entre o Brasil e o Chile, reconhecendo as assinaturas digitais de um lado e de outro, facilitando a troca de documentos necessários ao comércio e, portanto, reduzindo custos às transações comerciais. “Mesmo havendo um acordo comercial, há sempre espaço para que haja redução de custos desnecessários às operações comerciais”, disse.

Segundo ela, a expectativa é que neste semestre também seja possível internalizar o acordo negociado entre Brasil e Chile para modernizar as regras de origem, simplificando processos. “Esse acordo faz com que as regras que valem entre Brasil e Chile estejam alinhadas às novas regras de origem do Mercosul, facilitando, portanto, o comércio intrarregional.”

A secretária encerrou sua fala destacando a importância do setor privado no fortalecimento da relação entre os países.

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