Codesa anuncia investimento de R$ 2,5 bilhões no Porto de Aracruz, ES
A Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) anunciou a ampliação do Porto de Barra do Riacho, em Aracruz, no Norte do Espírito Santo, com previsão de investimentos no valor de R$ 2,5 bilhões.

A expectativa é de que sejam gerados até 17 mil empregos, sendo 14 mil indiretos e três mil diretos - a Codesa não entrou em detalhes sobre essas vagas. No local, estão hoje o Portocel, uma área particular e uma unidade de exploração de gás da Petrobras.

Em outro lado, está um terreno livre, onde um porto moderno deve ser construído, com investimentos da área privada. A previsão é de que as obras iniciem no 1º semestre de 2018, tanto na parte pública quanto na privada.

Segundo a Codesa, o governo federal já autorizou a elaboração de um projeto para uma parceria privada, por meio do Programa de Parceria de Investimentos (PPI). Com isso, empresas irão investir na área que hoje não é utilizada.

De acordo com o presidente da Codesa, Luís Cláudio Montenegro, as modificações na infraestrutura devem permitir o porto receber navios de até 360 metros de cumprimento. Como comparação, o Porto de Vitória recebe hoje, sem a dragagem, navios de até 245 metros.

Montenegro destaca que a estrutura deve atrair muitos investidores, visto a proximidade de rodovias, uma ferrovia e um aeroporto próximos, além de a região estar na área de incentivos fiscais da Sudene. “

Um porto desse tamanho atrai outros investimentos porque são sinérgicos: ferrovia, rodovia, indústria e energia. Tudo isso vem para próximo do porto, que se torna um alavancador de oportunidades”, explicou.

Em operação, o projeto deve gerar 1,4 mil empregos diretos e 3,8 mil indiretos. No total, incluindo a área particular, o investimento será de R$ 2,5 bilhões.

Central

A Codesa também fechou uma parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) para a implantação de um Centro de Referência Nacional de Tecnologia Portuária, onde seriam testados equipamentos antes de serem implantados em outras unidades do país. Agora, falta a oficialização com o governo federal.

Fonte: G1, 18/04/2017.

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