Demora em nomeação do novo presidente da Codesp preocupa setor
A demora na nomeação de um diretor-presidente para a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) preocupa trabalhadores, empresários e sindicalistas do Porto de Santos. A questão, que vem deixando a comunidade portuária apreensiva, chegou a ser levada ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, através de ofício, na última quarta-feira (23).

A Autoridade Portuária está sem um comandante efetivo desde o início do mês, quando o então presidente Luiz Fernando Garcia deixou a Codesp e assumiu a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). Logo em seguida, o Ministério da Infraestrutura anunciou a indicação do engenheiro Casemiro Tércio Carvalho para o cargo.

Porém, apesar do executivo já ter sido aprovado pelo Comitê de Elegibilidade da Casa Civil, a pasta não encaminhou oficialmente o nome do indicado para a aprovação do Conselho de Administração (Consad) da Autoridade Portuária.

Para o presidente do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp), João de Almeida, esta situação causa grande insegurança à comunidade portuária e precisa ser resolvida rapidamente. “O sentimento da classe empresarial dos operadores portuários é de apreensão e preocupação. Consideramos ser inaceitável o maior porto da América Latina vivenciar este momento de indefinição quanto à nomeação do seu presidente”,afirmou.

Segundo Almeida, o empresariado santista aguarda decisão do Governo Federal ainda nesta semana para a confirmação de Carvalho ou a efetivação do diretor de Relações com o Mercado e Comunidade, José Alfredo Albuquerque, no cargo de presidente efetivo da Codesp.

Pedido ao Ministro

Diante do tempo em que a Docas permanece sem comandante e da demora para a nomeação de um executivo ao cargo, o Sindicato dos Trabalhadores na Administração Portuária (Sindaport) enviou um ofício ao ministro Tarcísio Gomes de Freitas.

No texto, o presidente da entidade, Everandy Cirino dos Santos, destaca a importância do Porto e pede celeridade na escolha de um presidente, assim como dos demais diretores. “Tal situação de interinidade ou indefinições para preenchimento dos cargos é muito grave, pois diversos assuntos de grande relevância ficam sendo postergados, como por exemplo, contratos que estão vencidos ou por vencer”, afirmou.

Sobre os demais cargos de gestores, como assessores, superintendentes e gerentes, o pedido do Sindaport é para que as vagas sejam preenchidas por funcionários de carreira da empresa.

Fonte: A Tribuna, 24/1/2019.

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