Embarcações abandonadas começam a ser removidas do Porto de Santos
Embarcações que estão abandonadas no Porto de Santos começaram a ser removidas nesta semana pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). A estatal havia sido notificada a tomar providências pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no final de junho. A previsão é de que nesta quinta-feira (2) se conclua a retirada do primeiro pesqueiro do mar.

Os trabalhos foram iniciados na terça-feira (31). A empresa contratada pela Codesp, a Manobrasso Serviços Marítimos, afirma que fará, nas próximas semanas, a retirada de quatro das sete embarcações previstas pelo Ibama.

A dificuldade dos técnicos é que não se conhece de fato as características das embarcações que estão submersas. Por conta disso, optou-se por, num primeiro momento, fazer a flutuação dos barcos para que a água interna seja retirada. Depois, será feito o içamento total.

Na sequência, provavelmente nesta sexta-feira (3), deve começar o processo para a remoção de outro navio do mesmo porte.

Os dois primeiros barcos, os pesqueiros Taio Maru e Kaiko Maru, naufragaram no cais santista em junho. Ambos estavam ancorados no cais do Armazém 8, no Paquetá, e o incidente causou o derramamento de cerca de 100 litros de óleo no mar. De acordo com o Ibama, os pesqueiros eram garantia de um processo judicial trabalhista de uma empresa que faliu.

Outros dois navios de menor porte e que estão há mais tempo no cais santista serão removidos nas próximas semanas. O andamento do trabalho vai depender das condições climáticas.

O órgão ambiental federal afirma que os elementos tirados do mar vão ser levados para uma área próxima ao local que não está sendo utilizada e já recebeu toda a parte de contenção.

“Considero uma vitória, depois de tantos anos, estas embarcações saírem da água, pois ali elas causam impacto ambiental”, afirma a agente ambiental federal Ana Angélica Alabarce. Ela explica que cabe agora à Codesp dar uma destinação correta para os destroços.

Procurada para falar dos trabalhos e do destino das carcaças dos navios, a Codesp não respondeu até o momento.

Fonte: A Tribuna, 5/8/2018.

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