A Marinha do Brasil apoiou o Projeto de Lei 8535/17, do deputado Júlio Lopes (PP-RJ), que prevê a fixação de preços máximos para os serviços dos práticos no país. Os práticos são profissionais que orientam a manobra de embarcações em portos e canais de navegação. A defesa ocorreu nesta quinta-feira (9), na audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Econômico que debateu o texto, em Brasília. O projeto deixa com a Marinha a parte técnica da regulação do serviço, indicando a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) para a regulação econômica.
O diretor de Portos e Costas da Marinha, vice-almirante Roberto Gondim da Cunha, defendeu esse modelo. “A praticagem no Brasil apresenta uma característica de monopólio. Consideramos uma concorrência imperfeita, a utilização obrigatória do serviço”, disse. Otávio Augusto da Silva, da Federação Nacional dos Práticos, disse, porém, que a atividade é privada e não deveria ter preços máximos fixados.
Os práticos acreditam que esta regulação pode afetar a qualidade dos serviços, comprometendo a segurança.
Fonte: A Tribuna, 12/8/2018.
Compartilhe
Leia Também Outras Notícias
| 02 jul, 2025
Infra S.A. reforça participação técnica no desenvolvimento do Plano Nacional de Logística 2050
Leia mais
| 02 jul, 2025
Nos 70 anos do Porto de São Francisco, governador destaca investimentos e anuncia obras de infraestrutura
Leia mais
| 02 jul, 2025
Licitação do Terminal de Contêineres do Porto de Fortaleza deve ser lançada ainda este ano, diz MPOR
Leia mais
Como podemos ajudar?
Conte como podemos auxiliar com um dos nossos serviços e soluções.