MRS forma o maior trem de containers da história da companhia
Novembro terminou para a MRS como um mês marcante. A companhia fez circular nos trilhos o maior trem de containers já formado pela operadora ferroviária: 100 Teus. A composição partiu do Tecon Santos – terminal de containers operado pela Santos Brasil, no Porto de Santos, e chegou a São José dos Campos, no Vale do Paraíba, em uma das rotas consideradas mais estratégicas para o segmento.

Segundo o analista da Gerência de Pós-Venda da companhia, Carlos Colleti, a operação foi significativa por abrir muitas portas de desenvolvimento. “Esta é uma rota com enorme potencial, que atende a uma região repleta de fábricas e centros de distribuição”, afirmou Coletti, explicando que o avanço não foi apenas operacional, mas sim econômico. “Além da otimização, trens maiores também têm custos mais diluídos e, consequentemente, são mais eficientes do ponto de vista econômico. Isso é valor sendo gerado para a MRS e para os clientes”.

Após a criação dos serviços especializados, com grades fixas, o crescimento do transporte de containers pela operadora foi da ordem de 30% ao ano, nos últimos dois períodos fechados. Para este ano, a MRS projeta uma produção em torno de 80 mil Teus em carga própria, por meio de operações conjuntas com seus parceiros.

Único terminal com quatro ramais ferroviários do Porto de Santos, a empresa dobrou recentemente a produtividade de nossas operações na ferrovia com o uso de um recurso denominado Twin Lift. “O equipamento proporciona o embarque e descarga de dois containers de 20 pés simultaneamente e, consequentemente, um atendimento em menor tempo”, explica o diretor executivo de Operações Portuárias e Logísticas da Santos Brasil, Ricardo Molitzas.

Diferentemente do que acontece com os granéis agrícolas, a participação da ferrovia na produção de containers em Santos ainda é baixa (inferior a 2% do total movimentado no Porto), o que dá a exata dimensão da oportunidade de negócio. Hoje, essas cargas circulam essencialmente em caminhões, o que, segundo a MRS, priva as operações das vantagens e benefícios do transporte ferroviário, como segurança, baixo custo e baixa pegada ambiental, entre outros fatores.

Fonte: Guia Marítimo, 1/12/2016.

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