MRS registra lucro de R$ 377,1 milhões

A MRS Logística, com sede em Juiz de Fora (Zona da Mata), fechou o período entre janeiro e setembro com lucro líquido de R$ 377,1 milhões, aumento de 2,9% em relação ao resultado dos mesmos meses de 2017 (R$ 366,6 milhões). Somente no terceiro trimestre, a concessionária registrou receita líquida recorde para este período, reflexo do aumento do volume de cargas transportadas, de reajustes tarifários aplicados ao longo do ano e de um mix favorável de produtos transportados.


A receita líquida do terceiro trimestre, recorde para o período, foi de R$ 1,001 bilhão contra R$ 896,5 milhões em igual intervalo de 2017. Na comparação do faturamento dos noves primeiros meses deste ano (R$ 2,733 bilhões) com o do mesmo intervalo do exercício passado (R$ 2,588 bilhões), a alta foi de 5,6%.


O volume de toneladas úteis transportado pela MRS entre janeiro e setembro somou 128 milhões de toneladas, com leve recuo de 0,5% frente igual período de 2017, justificado pela redução de 4,7% no transporte de cargas da mineração. Esta queda, no entanto, foi compensada parcialmente pelo transporte de carga geral, que teve aumento de 9,7%, em igual confronto.


As cargas ligadas à atividade de mineração (minério, carvão e coque) responderam por 68% de tudo que a MRS transportou em suas linhas férreas entre janeiro e setembro, chegando a alcançar 87 milhões de toneladas, mas com queda de 4,7% em relação ao volume do mesmo período de 2017.


As cargas gerais, basicamente tudo que não é da mineração, como produtos agrícolas, siderúrgicos, cimento, areia, outros insumos para a construção e contêineres, representaram 32% de tudo que a MRS transportou até setembro. Ao contrário da mineração, o transporte destes tipos de cargas cresceu 9,7% na comparação com os primeiros nove meses de 2017. No segmento, os produtos agrícolas responderam pela maior participação (67,7%), seguidos pelos produtos siderúrgicos (3,8%).


A tarifa média líquida aumentou 6,5% nos nove meses deste ano quando comparadas às tarifas dos mesmos meses de 2017 (R$ 20,1 por tonelada), ficando em R$ 21,4 por tonelada transportada. Este aumento foi um dos responsáveis pela receita líquida recorde no terceiro trimestre deste ano.


O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa entre janeiro e setembro chegou a R$ 1,147 bilhão, 1,5% maior que no mesmo intervalo do ano passado (R$ 1,130 bilhão). A margem Ebitda para os nove meses deste ano ficou em 42%.


A companhia encerrou o terceiro trimestre deste ano com uma sucessiva redução na dívida bruta, totalizando R$ 2,4 bilhões, resultado 7,5% inferior ao registrado nos mesmos meses de 2017 e 5,3% menor na dívida líquida, explicado pelas amortizações ao longo do período, que superaram o volume de captações.


Fonte: Diário do Comércio, 12/11/2018.


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