Proposta é que a participação dos trens nesses serviços chegue a 90%
O Porto de Santos e autoridades de Brasília planejam ampliar a utilização do transporte ferroviário na movimentação de cargas entre o interior do Brasil e os terminais marítimos, pontualmente as instalações do Corredor de Exportação, na Margem Direita, que operam uma boa parcela da soja e do farelo de soja escoado pela região.
A proposta acordada entre a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp, a Autoridade Portuária) e as agências nacionais de transportes Aquaviário (Antaq) e Terrestres (ANTT) é que a participação dos trens nesses serviços chegue a 90%. A meta deve ser alcançada até o primeiro semestre do próximo ano, a fim de minimizar os impactos do tráfego de caminhões na região e otimizar os processos no complexo marítimo.
Segundo dados da Companhia Docas, a atual média de participação do modal ferroviário nas atividades das instalações do Corredor de Exportação é de 64%. No período mais crítico da safra agrícola (de maio a outubro), devido à demanda, o índice cai para 39%, enquanto que em meses mais ociosos, como dezembro, o índice sobe para 94%.
O projeto que tem sido debatido entre a Codesp, a Antaq e a ANTT nos últimos meses envolve duplicar o número de linhas que atendem a região do Corredor. Essa medida será implantada a partir das obras da Avenida Perimetral nessa região. O projeto contempla a transferência e a readequação dos ramais que estão à disposição do Corredor de Exportação e demais terminais da área à margem da Avenida Mário Covas.
Fonte: A Tribuna, 14/07/2017.
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