Santos Brasil volta a ter lucro após cortar custos
A Santos Brasil, maior empresa brasileira arrendatária de terminais de contêineres, reverteu prejuízo de R$ 12,6 milhões no primeiro trimestre de 2016 em lucro de R$ 1,9 milhão no mesmo período deste ano. O resultado foi impactado pelo aumento do volume de contêineres movimentados nas instalações; readequação da estrutura operacional, com redução dos custos fixos e despesas operacionais; e aumento da atividade no terminal de veículos, localizado no porto de Santos (SP).

A receita líquida cresceu 10,3%, para R$ 217,6 milhões, e o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) subiu 182,8%, para R$ 32,8 milhões.

A movimentação de contêineres no cais, a principal atividade da Santos Brasil, avançou 10,3% no trimestre, totalizando 251,8 mil contêineres. O mix de contêineres "cheio-vazio" se recuperou, com total de 78,4% cheios (que pagam mais), ante 75,7% na base anual.

A operação de armazenagem uma das maiores fontes de remuneração do negócio portuário aumentou 34,8% no trimestre, para 33,1 mil contêineres.

Só o Tecon Santos o principal negócio da empresa movimentou 226,9 mil contêineres, alta de 8,6%. O terminal avançou na participação no porto de Santos e respondeu por uma fatia de 41% dos contêineres escoados pelo cais santista, ante 38,4% no primeiro trimestre de 2016. Existem mais cinco terminais portuários dedicados ao nicho em Santos.

O diretor de relações com investidores, Daniel Dorea, destacou que os resultados positivos retratam o esforço de gestão interna da companhia num cenário adverso, que combinou alta competição no porto de Santos e consolidação dos serviços de navegação.

A taxa de retenção dos contêineres de importação no Tecon Santos, por exemplo, alcançou 51,6%, um índice considerado alto.

O terminal de veículos (TEV), em Santos, teve aumento de 91% na movimentação, para 73,4 mil unidades. Reflexo da retomada das exportações no setor.

Recentemente, o Tecon Santos perdeu o serviço de navegação para a Ásia, que foi para a concorrente Libra, o que pode impactar os volumes futuros. "Existem três serviços em Santos para a Ásia, no passado já foram sete. Com a volta das importações pode haver, eventualmente, a criação de um novo. Ou a quebra desses consórcios em serviços menores", disse Dorea.

Fonte: Valor Econômico, 11/5/2017.

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