Depois de comemorar sua primeira operação de carregamento de granel sólido de origem vegetal, de 26,5 mil toneladas de milho, no dia 16, o Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita (Tiplam) concluiu, no último dia 27, outro feito – o primeiro embarque de soja, com 40 mil toneladas.
O berço 2 do Tiplam, onde foram realizadas as duas operações, integra o projeto de expansão do terminal operado pela VLI, do Grupo Vale, na Área Continental de Santos, às margens do Canal de Piaçaguera e ao lado do cais da Usiminas.
"A conclusão da expansão do Tiplam é o grande marco da VLI para este ano e também do sistema portuário da Baixada Santista”, afirma o gerente geral do Tiplam, Alessandro Gama.
“Apostamos na eficiência e vamos agregar 12 milhões de toneladas em capacidade em um ano que se apresenta com safra recorde. Já realizamos nosso primeiro embarque de navio de milho, há duas semanas, e finalizamos o primeiro de soja, com 40 mil toneladas embarcadas”, reitera.
Para chegar a esses primeiros embarques, a VLI desenvolveu um planejamento que durou dois anos, com treinamento de funcionários em terminais do grupo em São Luís (MA) e Vitória (ES) e integração com o modal ferroviário.
Na primeira atracação no berço 2, o navio Chamechuri Naree, de 177 metros de comprimento, recebeu carregamento da Bunge, também o primeiro a ser realizado após mudanças no Corredor.
Centro-Sudeste. Trata-se de uma rota de escoamento de granéis agrícolas atendida pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), que conecta o Terminal Integrador de Uberaba (MG), destino da produção do Centro-Oeste e de Minas Gerais, ao Tiplam.
O berço 2 é o primeiro dos três que formam o projeto de expansão da VLI, que movimentará R$ 2,7 bilhões em investimentos. A meta da empresa é concluir as obras em julho, quando espera atingir a capacidade total de 14,5 milhões de toneladas.
Dois dos berços serão destinados ao embarque de açúcar e grãos, e o terceiro, para fertilizantes, diversificando a movimentação do Tiplam. A unidade já dispunha de um berço que hoje movimenta 2,5 milhões de toneladas, que incluem enxofre e fertilizante importados.
O investimento também aumentará a produtividade do terminal da VLI. A unidade terá capacidade para receber composições maiores, dos atuais 60 vagões para 88. A empresa também pretende reduzir o tempo de descarregamento, de sete para quatro horas, e também do giro da viagem, de cinco para três dias.
Fonte: A Tribuna, 7/2/2017.