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Uma cidade dividida sobre um projeto de R$ 3 bilhões. Se antes esta divisão estava demonstrada publicamente entre os poderes executivos e legislativos de São Francisco do Sul, na noite da última quinta-feira (14) ela se materializou entre a população: a audiência pública convocada pela Fatma (Fundação Estadual do Meio Ambiente) teve que ser cancelada por motivo de segurança, mesmo com a presença da Cavalaria da Policia Militar.
A preocupação com a segurança partiu das manifestações do lado de fora do local da audiência pública, o Clube Náutico Cruzeiro do Sul. Mais de 400 pessoas – a grande maioria contra o projeto do porto Brasil Sul - não puderam entrar porque o espaço estava todo ocupado e protestaram. Lá dentro, grande parte dos mais de 500 presentes não escondeu sua posição contrária e os “favoráveis” preferiram a discrição. Entidades organizadas, como a Associação Carijós, contribuíram para esta grande mobilização dos “contras”.
Na justificativa de cancelar o evento e marcar outro em 15 dias em um local maior, “pelo menos com dois mil lugares”, o presidente da Fatma, Alexandre Waltrick, afirmou que a audiência poderia se transformar em “praça de guerra”. Lá fora, o prefeito Renato Gama Lobo pedia calma aos que se manifestavam (veja o vídeo). Sua preocupação era com a violência de um possível confronto.
Divisão
O prefeito de São Francisco do Sul, Renato Gama Lobo, já manifestou ser contrário ao novo porto que irá competir com o porto público. Já a Câmara de Vereadores aprovou moção apoiando o empreendimento que está projetado na localidade do Sumidouro, uma extensa região entre as praias do Forte e Capri, em frente a baia da Babitonga.
No papel
O Porto Brasil Sul ainda está no papel. Os empreendedores estão obtendo as licenças necessárias e a mais importante delas está sob a responsabilidade da Fatma. O “novo” porto deve contar com investidores estrangeiros assim que a fase de licenças estiver concluída. A estatal chinesa CCCC já demonstrou interesse no projeto. Detalhe: ela constrói portos e participa como sócia de outros empreendimentos semelhantes no mundo.
Fonte: Notícias do Dia, 15/9/2017.
A preocupação com a segurança partiu das manifestações do lado de fora do local da audiência pública, o Clube Náutico Cruzeiro do Sul. Mais de 400 pessoas – a grande maioria contra o projeto do porto Brasil Sul - não puderam entrar porque o espaço estava todo ocupado e protestaram. Lá dentro, grande parte dos mais de 500 presentes não escondeu sua posição contrária e os “favoráveis” preferiram a discrição. Entidades organizadas, como a Associação Carijós, contribuíram para esta grande mobilização dos “contras”.
Na justificativa de cancelar o evento e marcar outro em 15 dias em um local maior, “pelo menos com dois mil lugares”, o presidente da Fatma, Alexandre Waltrick, afirmou que a audiência poderia se transformar em “praça de guerra”. Lá fora, o prefeito Renato Gama Lobo pedia calma aos que se manifestavam (veja o vídeo). Sua preocupação era com a violência de um possível confronto.
Divisão
O prefeito de São Francisco do Sul, Renato Gama Lobo, já manifestou ser contrário ao novo porto que irá competir com o porto público. Já a Câmara de Vereadores aprovou moção apoiando o empreendimento que está projetado na localidade do Sumidouro, uma extensa região entre as praias do Forte e Capri, em frente a baia da Babitonga.
No papel
O Porto Brasil Sul ainda está no papel. Os empreendedores estão obtendo as licenças necessárias e a mais importante delas está sob a responsabilidade da Fatma. O “novo” porto deve contar com investidores estrangeiros assim que a fase de licenças estiver concluída. A estatal chinesa CCCC já demonstrou interesse no projeto. Detalhe: ela constrói portos e participa como sócia de outros empreendimentos semelhantes no mundo.
Fonte: Notícias do Dia, 15/9/2017.
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