Agências marítimas que atuam no Porto de Santos apontaram o risco de assoreamento (deposição de sedimentos) em
berços de atracação voltados às operações de granéis líquidos há pelo menos três meses. A questão foi levada à Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), mas não foram retomadas as obras de manutenção das profundidades no cais santista.
O assoreamento atingiu berços da Alemoa e da Ilha Barnabé, que concentram as operações de granéis líquidos minerais no cais santista. O contrato para a realização do serviço de retirada de sedimentos na via de navegação terminou em abril. Mas, segundo a autoridade portuária, não havia risco de restrições à vinda de navios.
Na Alemoa, entretanto, houve uma redução de 70 centímetros em um ponto de atracação. De 10,9 metros, o limite passou para 10,2 metros. Na Ilha Barnabé, o berço onde o limite máximo do calado era de 10,2 metros teve uma redução de 1,2 metro, ficando com 9 metros.
Enquanto isso, o ponto de atracação que permitia operações de navios com até 10,4 metros de calado, agora só recebe embarcações com 9,5 metros abaixo da linha d’água.
Procurada, a autoridade respondeu aos questionamentos da
Reportagem. Confira a nota na íntegra:
A licitação 27/2019 habilitou hoje (04) a proposta da DTA Engenharia. Foi aberto prazo recursal de três dias úteis. Caso seja impetrado recurso, a Santos Port Authority (SPA) vai analisar a documentação. A SPA descarta, por ora, a possibilidade de contratação emergencial, visto que a licitação ordinária para a contratação da dragagem caminha para o fim.
Fonte: A Tribuna, 04/12/2019.