Defesa Civil quer implantar o sistema Apell na região


A Defesa Civil do Estado pretende, em dois anos, implantar o sistema de Alerta e Preparação de Comunidades para Emergências Locais (Apell, em inglês) na Baixada Santista. Para isso, reuniu, na terça-feira (23), autoridades e entidades envolvidas na atividade portuária. O objetivo é iniciar uma integração, visando o mapeamento dos riscos de acidentes com produtos químicos ou inflamáveis na região.




O programa é recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para conglomerados urbanos e industriais. Segundo o coronel José Roberto de Oliveira, coordenador estadual da Defesa Civil, o tempo de implantação do Apell é de, ao menos, dois anos.




Mas, para José Roberto, antes disso, é preciso que seja nomeado um coordenador para o plano. Também é necessária a definição de uma fonte de recursos, que passa a ser o maior entrave para a implantação do sistema.




“Eu preciso entender risco, fazer o mapeamento e ver o que preciso para fazer frente. Depois, a gente vai ter que avançar para adquirir esse material. Não posso, toda vez que tem um incêndio, pedir equipamento para o Exército e para a Marinha”, explicou.




Além do levantamento dos riscos, o coordenador da Defesa Civil aponta a necessidade de conscientizar a população que vive em regiões próximas à zona portuária. “Será que, no incêndio da Localfrio, eu não deveria ter máscaras para a população utilizar dependendo dos produtos químicos? No Japão, as pessoas tem kits de sobrevivência porque é um país que já está muito avançado em defesa civil”, disse.


A mesma opinião tem a promotora de Justiça Flávia Maria Gonçalves, do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema). Ela defende medidas de prevenção com manutenção de equipamentos, treinamento de brigadistas e um levantamento de materiais de combate.




“Precisamos saber de cada empresa, do terminal e do Polo (industrial de Cubatão), as que realmente geram riscos na produção e no armazenamento desses materiais. A partir desse mapeamento você tem uma análise de qual é a área de população que está em risco”, destacou a promotora.

 

Fonte: Jornal A Tribuna, 24/08/2016. Escrito por Fernanda Balbino.


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