Para marcar o início dos trabalhos de revisão e atualização do Plano Diretor – Suape 2030, uma reunião inaugural foi realizada, nesta segunda-feira (11), no auditório do Centro Administrativo da empresa. O evento contou com a participação da equipe técnica do consórcio TPF e Ceplan, vencedor da licitação para realização do serviço, e da Comissão de Acompanhamento formada por representantes de todas as diretorias da estatal portuária. O encontro teve como objetivo apresentar e alinhar informações iniciais para o desenvolvimento dos estudos preliminares do projeto.
O diretor de Planejamento e Gestão de Suape e coordenador-geral dos trabalhos, Francisco Martins, abriu a reunião falando sobre a necessidade da revisão do plano, observando as mudanças constantes do cenário econômico no curto, médio e longo prazos. “Mais do que nunca, Suape precisa atualizar o Plano Diretor, projetando o cenário futuro para estarmos preparados para as novidades que possam surgir. Assim, estaremos prontos para atender as novas demandas, dando continuidade ao crescimento da empresa de forma sustentável”, destacou.
O líder do consórcio das empresas que vão tocar o serviço, Ricardo Carvalho, ressaltou a importância da participação de todos os colaboradores de Suape na construção do documento, principalmente com a troca de informações na fase de estudos preliminares. “Agora, estamos em um momento importante para desenhar o futuro e apontar caminhos para o porto, a grande joia de Pernambuco. Por isso, é preciso grande envolvimento das pessoas da casa para que tudo saia como deve ser feito”, pontuou.
Durante o evento, os arquitetos Geraldo Marinho e Dália Katz, integrantes da equipe do consórcio TPF e Ceplan, falaram sobre o contexto territorial de Suape, os antecedentes e o Plano Diretor vigente. Ao final, foi apresentado o plano de trabalho que, inicialmente, prevê a elaboração do escopo e a estrutura analítica do projeto; caracterização dos produtos e atividades e procedimentos metodológicos. Tudo será colocado em prática a partir desta terça-feira (15), com visitas de campo.
São esperados, em todo o processo, a elaboração 13 produtos, pelos menos, que incluem atualização e complementação do cadastro das empresas, diagnóstico situacional, leitura da realidade, cenários alternativos, construção da visão de futuro, com plano urbanístico; e atualização do leiaute portuário, entre outros relatórios que vão embasar o documento final.
“O cronograma será dividido em sete etapas, que começam com as atividades preliminares e incluem mobilização social, preparação de plano de comunicação, diagnóstico situacional, prospecção de futuro, análises temáticas prospectivas, elaboração do plano propriamente dito e aprovação do documento final pela diretoria”, explicou o coordenador-executivo dos trabalhos, Roberto Salomão.