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SÃO PAULO - O leilão portuário realizado nesta terça-feira pelo governo federal na B3, em São Paulo, foi concluído com a venda dos três terminais ofertados, dois em Santos (SP) e um em Paranaguá (PR). A soma dos lances vencedores atingiu R$ 148,5 milhões.
O leilão do terminal STS20, de granéis sólidos, no Porto de Santos, foi arrematado pela Hidrovias do Brasil, do fundo Pátria, por R$ 112,5 milhões, após uma longa disputa viva-voz.
A área, que vinha sendo operada por Pérola por meio de um contrato de transição, recebeu propostas de três grupos: além da Hidrovias do Brasil, deram lances o consórcio Aba Infraestrutura e Logística e o consórcio TRH (grupos Rocha Log e Harbor).
A disputa na etapa viva-voz teve lances de todas as interessadas e quase dobrou o valor da outorga oferecida ao governo federal - na primeira fase, a oferta mais alta havia sido de R$ 65 milhões. O valor mínimo era simbólico, de R$ 1.
A empresa vencedora irá movimentar fertilizantes e sal no terminal por 25 anos, e fará investimentos de R$ 219,5 milhões. O consórcio Aba Infraestrutura, da empresa Adonai Química, venceu o arrendamento do terminal STS13A, de granéis líquidos, também no Porto de Santos. O lance do grupo foi de R$ 35 milhões.
A disputa pelo terminal de granéis líquidos ainda teve outra oferta, da Ageo (consórcio Empresa Brasileira de Terminais), de R$ 50 milhões. No entanto, a proposta foi desclassificada por motivo de concorrência na Ilha de Barnabé, área onde fica o terminal. A Ageo já ocupa diversas áreas na ilha e, caso vencesse, haveria um problema de concentração no local. A companhia conseguiu participar do leilão por meio de decisão liminar, mas ficou acordado que só poderia levar o terminal se fosse a única proponente. Como houve outra oferta, da Adonai, ainda que inferior, a Ageo não foi declarada vencedora.
Como já era esperado pelo mercado, a Klabin levou o terminal no Porto de Paranaguá (PR) destinado ao transporte de papel e celulose. A empresa foi a única a apresentar oferta pela área, no valor de R$ 1 milhão - o lance mínimo era simbólico, de R$ 1.
A empresa fará investimentos de R$ 87 milhões na área, que será arrendada por 25 anos. O terminal deverá ser usado para escoar a produção da fábrica da companhia em Ortigueira, no Paraná.
O lote já havia sido alvo de leilão em 2018, mas não teve interessados. Desta vez, o governo alterou a modelagem para atrair interessados.
Fonte: Valor, 13/08/2019.
O leilão do terminal STS20, de granéis sólidos, no Porto de Santos, foi arrematado pela Hidrovias do Brasil, do fundo Pátria, por R$ 112,5 milhões, após uma longa disputa viva-voz.
A área, que vinha sendo operada por Pérola por meio de um contrato de transição, recebeu propostas de três grupos: além da Hidrovias do Brasil, deram lances o consórcio Aba Infraestrutura e Logística e o consórcio TRH (grupos Rocha Log e Harbor).
A disputa na etapa viva-voz teve lances de todas as interessadas e quase dobrou o valor da outorga oferecida ao governo federal - na primeira fase, a oferta mais alta havia sido de R$ 65 milhões. O valor mínimo era simbólico, de R$ 1.
A empresa vencedora irá movimentar fertilizantes e sal no terminal por 25 anos, e fará investimentos de R$ 219,5 milhões. O consórcio Aba Infraestrutura, da empresa Adonai Química, venceu o arrendamento do terminal STS13A, de granéis líquidos, também no Porto de Santos. O lance do grupo foi de R$ 35 milhões.
A disputa pelo terminal de granéis líquidos ainda teve outra oferta, da Ageo (consórcio Empresa Brasileira de Terminais), de R$ 50 milhões. No entanto, a proposta foi desclassificada por motivo de concorrência na Ilha de Barnabé, área onde fica o terminal. A Ageo já ocupa diversas áreas na ilha e, caso vencesse, haveria um problema de concentração no local. A companhia conseguiu participar do leilão por meio de decisão liminar, mas ficou acordado que só poderia levar o terminal se fosse a única proponente. Como houve outra oferta, da Adonai, ainda que inferior, a Ageo não foi declarada vencedora.
Como já era esperado pelo mercado, a Klabin levou o terminal no Porto de Paranaguá (PR) destinado ao transporte de papel e celulose. A empresa foi a única a apresentar oferta pela área, no valor de R$ 1 milhão - o lance mínimo era simbólico, de R$ 1.
A empresa fará investimentos de R$ 87 milhões na área, que será arrendada por 25 anos. O terminal deverá ser usado para escoar a produção da fábrica da companhia em Ortigueira, no Paraná.
O lote já havia sido alvo de leilão em 2018, mas não teve interessados. Desta vez, o governo alterou a modelagem para atrair interessados.
Fonte: Valor, 13/08/2019.
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