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O navio MV Afros, que descarrega fertilizantes no berço 209 do Porto de Paranaguá, tem chamado a atenção de quem trabalha no cais. A embarcação funciona com velas rotatórias que reduzem o consumo de combustível e permitem mais velocidade na navegação. Por isso, foi reconhecido como o graneleiro com o melhor desempenho ambiental no planeta.
Com bandeira das Ilhas Marshall, o navio atracou na última quinta-feira (26), vindo do porto da Klaipeda, na Lituânia, com 48 mil toneladas de Cloreto de Potássio. Nesta terça (03), ele segue para a Argentina e tem previsão de voltar ao Paraná ainda neste mês.
Segundo o capitão Sitaras Konstantinos, este foi o primeiro graneleiro do mundo a usar um sistema de propulsão assistida pelo vento. A embarcação possui, ainda, sistemas inovadores que evitam derramamento de granéis, derramamento de óleo e acidentes de trabalho.
Ele explica que os grabs – grandes conchas em forma de garra que auxiliam a carregar e descarregar os porões – têm um leve desnível no fechamento, não permitindo que os granéis escorram.
Para evitar acidentes durante o abastecimento, os ventiladores dos tanques são posicionados acima do nível habitual. “Outros diferenciais são os testes frequentes dos freios de guinchos que tracionam os cabos de amarração e uma passarela para que os trabalhadores não corram riscos ao acompanhar o carregamento final do porão”, conta.
Equipes da Portos do Paraná visitaram o interior da embarcação para conhecer as tecnologias aplicadas. “O Porto de Paranaguá é signatário do Pacto Global da ONU e estuda estratégias para atrair embarcações que estejam alinhadas com essas intenções, entre elas, auxiliar na redução de emissão de gases de efeito estufa”, destaca João Paulo Ribeiro Santana, diretor de Meio Ambiente da empresa pública.
INOVAÇÃO – O ‘rotor Flettner’ trabalha de forma parecida com as asas dos aviões, através da sustentação criada pela aerodinâmica. Quando foi feito o teste inaugural do navio, em 2018, a economia de combustível chegou a 12,5% no primeiro mês. Usando 73 toneladas de combustível a menos, a embarcação reduziu a emissão de 235 toneladas de gás carbônico.
O sistema foi desenvolvido no Reino Unido. São quatro grandes rotores verticais, cada um em uma estrutura de carruagem, que permite que as velas do rotor sejam reposicionadas ao longo do convés para facilitar as operações do navio.
Os rotores funcionam usando os princípios do efeito Magnus: quando o vento passa ao redor do rotor giratório, o fluxo de ar acelera de um lado e desacelera do lado oposto. A diferença no fluxo de ar cria uma força de empuxo que impulsiona a embarcação.
Ainda é necessária uma fonte de energia para girar as velas, mas o empuxo produzido reduz significativamente a necessidade de potência do motor, sem perder a velocidade de operação, economizando combustível e, assim, reduzindo as emissões de gases.
Para garantir a eficiência energética e o ganho de velocidade, até mesmo os cantos das torres de comando e casario têm aerodinâmica diferenciada. “Eles não têm arestas, são arredondados, cada detalhe tem um objetivo”, revela Santana.
Em Paranaguá, a operação do navio tem o agenciamento marítimo da Rochamar. “É um sistema muito diferente, que desperta o interesse e mostra que existem tecnologias que melhoram o desempenho operacional e são mais sustentáveis”, destaca Cristiano Dias do Nascimento, coordenador da empresa.
Com bandeira das Ilhas Marshall, o navio atracou na última quinta-feira (26), vindo do porto da Klaipeda, na Lituânia, com 48 mil toneladas de Cloreto de Potássio. Nesta terça (03), ele segue para a Argentina e tem previsão de voltar ao Paraná ainda neste mês.
Segundo o capitão Sitaras Konstantinos, este foi o primeiro graneleiro do mundo a usar um sistema de propulsão assistida pelo vento. A embarcação possui, ainda, sistemas inovadores que evitam derramamento de granéis, derramamento de óleo e acidentes de trabalho.
Ele explica que os grabs – grandes conchas em forma de garra que auxiliam a carregar e descarregar os porões – têm um leve desnível no fechamento, não permitindo que os granéis escorram.
Para evitar acidentes durante o abastecimento, os ventiladores dos tanques são posicionados acima do nível habitual. “Outros diferenciais são os testes frequentes dos freios de guinchos que tracionam os cabos de amarração e uma passarela para que os trabalhadores não corram riscos ao acompanhar o carregamento final do porão”, conta.
Equipes da Portos do Paraná visitaram o interior da embarcação para conhecer as tecnologias aplicadas. “O Porto de Paranaguá é signatário do Pacto Global da ONU e estuda estratégias para atrair embarcações que estejam alinhadas com essas intenções, entre elas, auxiliar na redução de emissão de gases de efeito estufa”, destaca João Paulo Ribeiro Santana, diretor de Meio Ambiente da empresa pública.
INOVAÇÃO – O ‘rotor Flettner’ trabalha de forma parecida com as asas dos aviões, através da sustentação criada pela aerodinâmica. Quando foi feito o teste inaugural do navio, em 2018, a economia de combustível chegou a 12,5% no primeiro mês. Usando 73 toneladas de combustível a menos, a embarcação reduziu a emissão de 235 toneladas de gás carbônico.
O sistema foi desenvolvido no Reino Unido. São quatro grandes rotores verticais, cada um em uma estrutura de carruagem, que permite que as velas do rotor sejam reposicionadas ao longo do convés para facilitar as operações do navio.
Os rotores funcionam usando os princípios do efeito Magnus: quando o vento passa ao redor do rotor giratório, o fluxo de ar acelera de um lado e desacelera do lado oposto. A diferença no fluxo de ar cria uma força de empuxo que impulsiona a embarcação.
Ainda é necessária uma fonte de energia para girar as velas, mas o empuxo produzido reduz significativamente a necessidade de potência do motor, sem perder a velocidade de operação, economizando combustível e, assim, reduzindo as emissões de gases.
Para garantir a eficiência energética e o ganho de velocidade, até mesmo os cantos das torres de comando e casario têm aerodinâmica diferenciada. “Eles não têm arestas, são arredondados, cada detalhe tem um objetivo”, revela Santana.
Em Paranaguá, a operação do navio tem o agenciamento marítimo da Rochamar. “É um sistema muito diferente, que desperta o interesse e mostra que existem tecnologias que melhoram o desempenho operacional e são mais sustentáveis”, destaca Cristiano Dias do Nascimento, coordenador da empresa.
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