Abol leva pleitos dos operadores logísticos para novo ministro dos Transportes
Os principais pleitos dos operadores logísticos (OL), assim como o perfil da atividade no Brasil, foram levados pela Associação Brasileira dos Operadores Logísticos (Abol) ao novo ministro dos Transportes, Renan Filho, durante reunião realizada, esta semana, em Brasília. O encontro também contou com a presença do deputado Carlos Chiodini (MDB), de Santa Catarina.

As demandas apresentadas envolveram a volatilidade do preço do combustível, créditos tributários na aquisição do óleo diesel, desoneração da folha de pagamentos, reforma tributária e regulamentação do mercado de carbono e EESG. Também estiveram em pauta a implementação do Documento Eletrônico de Transporte (DT-e) e a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas.

O aumento constante do diesel tem sido, há pelo menos dois anos, um dos principais responsáveis pela elevação dos custos dos OL. O cenário impacta diretamente na margem de lucro dessas companhias, já que as despesas operacionais representam 74% do montante acumulado. E com a previsão de que o preço do combustível continuará oscilando, a Abol segue com o tema no radar, buscando minimizar os impactos às empresas filiadas. Quanto ao tabelamento do frete mínimo, estabelecido em 2018, a entidade defende que o mesmo deve ter caráter referencial e não obrigatório, uma vez que fere o princípio constitucional da livre concorrência.

Durante o encontro com o ministro, a diretora executiva da associação, Marcella Cunha, mostrou a representatividade dos OL para a economia brasileira, conforme consta no estudo mais recente desenvolvido pela Abol em parceria com o Instituto de Logística Ilos. Ela destacou os dois milhões de empregos gerados em 2021, a arrecadação de R$ 44 bilhões em tributos e o transporte de 391 milhões de toneladas de cargas, entre outros.

"Além disso, falamos também sobre a importância da aprovação do PL 3.757/2020, que regulamenta o segmento, aproveitando a presença do deputado Chiodini, que é relator do projeto na Câmara dos Deputados Federais. O projeto pretende desburocratizar as operações, diminuir ingerência de órgãos anuentes e fiscalizadores, reduzindo autuações indevidas e fomentando o mercado no país. Fomos muito bem recebidos e tenho certeza de que caminharemos juntos", disse Marcella, que estava acompanhada do presidente do Conselho Deliberativo da Abol, Djalma Vilela.

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