Armadora Maersk alerta para desaceleração da economia global
A empresa de logística dinamarquesa A.P. Moller-Maersk, que controla a Maersk Line, registrou avanço de 32% no lucro líquido, para US$ 506 milhões no terceiro trimestre de 2019.

O resultado superou a previsão de analistas consultados pela FactSet, que estimavam algo em torno de US$ 359 milhões. Os custos mais baixos de combustível foram os responsáveis pelo melhor desempenho.

A companhia, porém, alertou que o crescimento no mercado de contêineres está desacelerando mais rapidamente do que o estimado, devido ao enfraquecimento das economias globais e às crescentes restrições comerciais. O crescimento do comércio global de contêineres diminuiu para cerca de 1,5% no trimestre, contra 2% no segundo trimestre.

Embora a receita do período tenha caído 0,9%, para US$ 10,1 bilhões, a lucratividade da companhia continuou melhorando, fazendo o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) a crescer 14% no terceiro trimestre ante igual período do ano anterior, para US$ 1,7 bilhão e se refletindo em uma margem Ebitda maior, que subiu de 14,3% para 16,5% no período analisado.

Nos serviços de transporte terrestre de contêineres e de reboque, o Brasil teve bom desempenho. A receita de serviços de transporte terrestre cresceu de US$ 147 milhões para US$ 149 milhões, impulsionada pelas operações no Brasil, na Tunísia, na Espanha, na Colômbia e no Equador. A melhora nesses países, porém, foi parcialmente anulada pela queda de receita no Chile, na Alemanha, na Costa Rica, na Índia e no Peru.

Nas Américas, as atividades de reboque cresceram tanto em volume quanto em participação no Brasil, enquanto na Argentina houve queda, diz o relatório da empresa.

Guerra comercial

Embora espere um crescimento orgânico menor de contêineres transportado — a empresa calcula que as tarifas comerciais tenham impacto negativo de até 1% na quantidade de contêineres transportada em 2020 —, a Maersk manteve a perspectiva de Ebitda entre US$ 5,4 bilhões e US$ 5,8 bilhões para 2019. O intervalo havia sido elevado pela empresa no último mês.

“Continuaremos nosso foco na lucratividade e no fluxo de caixa livre no quarto trimestre e em 2020”, disse o presidente da companhia, Soren Skou.

Fonte: Portos e Navios, 17/11/19.[:en]A empresa de logística dinamarquesa A.P. Moller-Maersk, que controla a Maersk Line, registrou avanço de 32% no lucro líquido, para US$ 506 milhões no terceiro trimestre de 2019.

O resultado superou a previsão de analistas consultados pela FactSet, que estimavam algo em torno de US$ 359 milhões. Os custos mais baixos de combustível foram os responsáveis pelo melhor desempenho.

A companhia, porém, alertou que o crescimento no mercado de contêineres está desacelerando mais rapidamente do que o estimado, devido ao enfraquecimento das economias globais e às crescentes restrições comerciais. O crescimento do comércio global de contêineres diminuiu para cerca de 1,5% no trimestre, contra 2% no segundo trimestre.

Embora a receita do período tenha caído 0,9%, para US$ 10,1 bilhões, a lucratividade da companhia continuou melhorando, fazendo o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) a crescer 14% no terceiro trimestre ante igual período do ano anterior, para US$ 1,7 bilhão e se refletindo em uma margem Ebitda maior, que subiu de 14,3% para 16,5% no período analisado.

Nos serviços de transporte terrestre de contêineres e de reboque, o Brasil teve bom desempenho. A receita de serviços de transporte terrestre cresceu de US$ 147 milhões para US$ 149 milhões, impulsionada pelas operações no Brasil, na Tunísia, na Espanha, na Colômbia e no Equador. A melhora nesses países, porém, foi parcialmente anulada pela queda de receita no Chile, na Alemanha, na Costa Rica, na Índia e no Peru.

Nas Américas, as atividades de reboque cresceram tanto em volume quanto em participação no Brasil, enquanto na Argentina houve queda, diz o relatório da empresa.

Guerra comercial

Embora espere um crescimento orgânico menor de contêineres transportado — a empresa calcula que as tarifas comerciais tenham impacto negativo de até 1% na quantidade de contêineres transportada em 2020 —, a Maersk manteve a perspectiva de Ebitda entre US$ 5,4 bilhões e US$ 5,8 bilhões para 2019. O intervalo havia sido elevado pela empresa no último mês.

“Continuaremos nosso foco na lucratividade e no fluxo de caixa livre no quarto trimestre e em 2020”, disse o presidente da companhia, Soren Skou.

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