Brasil explora metade das vias navegáveis com potenciais de transporte de cargas e passageiros
O país explora 48% da malha hidroviária economicamente navegável. Atualmente existem 41,7 mil quilômetros de vias navegáveis e 20,1 mil quilômetros são utilizados para transporte de cargas e passageiros. 

Levando em consideração a importância da promoção da descarbonização na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e o potencial redutor de emissão de gases de efeito estufa das hidrovias, a autarquia fomenta diversas ações para estimular o uso desse modal.

Hidrovias são de quatro a cinco vezes menos poluentes que o transporte rodoviário e emitem 1,5 vez menos carbono que uma ferrovia. Além disso, têm menor custo de implementação e de operação entre os modais de transportes rodoviário e ferroviário, reduzem o percentual de acidentes fatais e diminuem o número de roubo e extravio de carga.

Em 2023, a Agência, em conjunto com o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), lançaram o Plano Geral de Outorgas (PGO) Hidroviário, que tem a intenção de aumentar significativamente a malha hidroviária economicamente navegável e melhorar a infraestrutura das hidrovias já utilizadas.

Além disso, o PGO classificou seis projetos prioritários de hidrovias, entre eles está a Hidrovia do Rio Paraguai que foi um dos temas de debate do I Ciclo de Debates - Fórum de Dragagens: Desmistificando as Dragagens Hidroviárias, promovido pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, o Ministério de Portos e Aeroportos e a Associação Brasileira para o Desenvolvimento da Navegação Interior (ABANI).

O evento, que aconteceu na última quarta-feira (02), contou com a presença do diretor Alber Vasconcelos, relator do projeto de concessão da Hidrovia do Rio Paraguai. A licitação da via vai aumentar a quantidade de dias navegáveis, aumentar a consignação média durante o período de estiagem e diminuir tempo de viagem.

Na ocasião, ele falou ainda sobre a importância das hidrovias para auxiliar no atingimento das metas ambientais de descarbonização e dos ganhos possíveis com a diversificação dos modais de transporte aumentando a eficiência da cadeia logística.

O superintendente de Estudos e Projetos Hidroviários, Eduardo Queiroz, também fez uma apresentação durante o fórum explicando como é o processo das concessões hidroviárias e os benefícios das obras de infraestrutura nessas vias.

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