A CNT recebeu, nessa quinta-feira (6), a visita de Otto Luiz Burlier, diretor do Departamento de Gestão e Modernização Portuária da SNPTA (Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários). Burlier foi recepcionado pelo diretor de Relações Institucionais da CNT, Valter Souza. No encontro, foram tratados assuntos como: a necessidade de investimentos nos portos do Arco Norte; a demanda por profissionais qualificados, incluindo marinheiros de convés, marinheiros de máquinas, cozinheiros e enfermeiros; e a possibilidade de o SEST SENAT propor cursos específicos para portuários.
Burlier destacou que a CNT é uma grande parceira do setor portuário em várias iniciativas. Sobre a atuação do SEST SENAT, destacou: “O modelo de capacitação da entidade é um dos mais reconhecidos do Brasil. Portanto, para tomarmos as melhores decisões em termos de capacitação, precisamos conhecer bem as ações. Queremos o que há de melhor em termos de aprimoramento e qualificação para levar para a SNPTA”, disse.
Na ocasião, o diretor Valter Souza frisou a necessidade de aprovação do projeto de lei nº 79/2020, de iniciativa do senador Wellington Fagundes (PL/MT), que destina ao SEST SENAT as contribuições sociais de empresas de todos os modais de transporte, bem como recursos do FDEPM (Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo).
“O texto autoriza a ampliação dos atendimentos e eleva a qualidade dos serviços prestados aos trabalhadores do transporte e suas famílias. Atualmente, temos 162 Unidades em todo o país e expertise para o treinamento da área portuária. Já oferecemos treinamento para todos os modos de transporte, e seria importante para o setor portuário que ampliássemos essa capacitação.”
Cursos presenciais e Saúde nos Portos
Atualmente, o SEST SENAT oferece para o setor portuário e aquaviário os cursos presenciais de Afretamento Aquaviário; Operador de Veículo Portuário; e Gestão de Terminais Portuários.
Além disso, a instituição realiza o projeto Saúde nos Portos, que leva atendimentos de saúde para trabalhadores da comunidade portuária, incluindo operadores portuários, profissionais de agências marítimas; arrumadores; conferentes e consertadores de cargas e descargas; vigias; e estivadores; entre outros. Neste ano, a meta é realizar mais de 12 mil atendimentos.