Codesp apresentará projeto hidroviário neste mês, diz Oliva


O projeto da Hidrovia do Porto de Santos será apresentado nas próximas semanas pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a estatal que administra o cais santista. O regramento já foi aprovado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e, agora, a ideia é que os interessados em explorar o serviço possam se habilitar após o anúncio oficial do empreendimento na segunda quinzena deste mês.




“Como não tem fita para se cortar, vamos chamar todo mundo e entregar o projeto para a sociedade. Quem quiser, é só se habilitar na Autoridade Portuária”, afirmou o diretor-presidente da Codesp, José Alex Oliva, nesta quinta-feira (9) durante o lançamento da 3ª edição do projeto Por Dentro do Porto, da TV Tribuna, na sede da Docas.




O executivo se refere às empresas da área de logística interessadas em explorar o transporte de cargas através das barcaças no cais santista. A estimativa de potencial desta rota hidroviária é de 350 mil TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) por ano.




O projeto prevê utilizar rios e canais de navegação da região para o transporte de cargas entre pontos do cais e entre o complexo e a área retroportuária. Uma das opções é ter uma linha de barcaças ligando o terminal da Usiminas, no Canal de Piaçaguera, em Cubatão, e a Libra Terminais, na Ponta da Praia, em Santos.




De acordo com Oliva, todo o regramento do programa está concluído e já foi aprovado pela Antaq. A definição de regras e tarifas é uma responsabilidade da Docas. Com isso, não há mais nenhuma etapa a ser cumprida. Basta apenas que as empresas se apresentem para operar o modal hidroviário.




A ideia é que as cargas venham da Capital ou do Interior até o cais da Usiminas por ferrovia e, lá, serão embarcadas em barcaças, que as levarão até os terminais. Oliva prevê que haverá redução de custos e aumento da eficiência. O presidente ainda tranquiliza caminhoneiros que temem a redução de postos de trabalho com a implantação da hidrovia.




“Vamos otimizar o trabalho rodoviário e melhorar a prestação de serviço. Eles (os caminhoneiros) vão ter que fazer um upgrade e se integrar com os modais ferroviário e hidroviário. Ninguém vai retirar o trabalho deles. Muito pelo contrário. Vamos minimizar o conflito Porto-Cidade, tornar o projeto mais eficiente. Eles vão rodar menos, ganhar mais e serão beneficiados pela cadeia logística”, destacou o presidente da Codesp.




Ferrovias




Oliva também anunciou ontem que, para o final do próximo ano, está prevista a ampliação do modal ferroviário no Porto. Trata-se da realocação das linhas férreas no trecho entre o Canal 4 e a Ponta da Praia.




Os trabalhos com as linhas férreas envolvem sua transferência para a área entre os armazéns e a Avenida Mario Covas. Hoje, esses ramais passam no meio de terminais. Após a conclusão desta fase da Avenida Perimetral, deixarão de interferir na logística das instalações, que ganharão maior espaço operacional.

Fonte: A Tribuna, 10/11/2017.

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