Codesp prepara retomada de projeto para entrada de Santos
Até o início do mês que vem, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) irá renovar o convênio com a Secretaria Estadual de Logística e Transportes para a elaboração de um novo projeto de acesso rodoviário ao Porto de Santos, a ser implantado na entrada de Santos. Na próxima semana, os dois órgãos vão se reunir para discutir os detalhes do material e o que será feito para viabilizar as obras.

Quem garante é o diretor-presidente da Codesp, José Alex Oliva, que falou sobre a retomada do convênio ontem, durante entrevista exclusiva ao portal A Tribuna On-Line – transmitida ao vivo na página de A Tribuna no Facebook.

União, Estado e Município assinaram um convênio para remodelar a entrada da Cidade. No total, o empreendimento deverá custar R$ 378 milhões, a serem divididos entre as três esferas do poder.

O projeto das intervenções que o Governo Federal fará nos acessos ao Porto ficou sob a responsabilidade da Secretaria Estadual de Logística e Transportes, a partir de um convênio assinado entre as partes. O acordo previa que os planos seriam elaborados pela Dersa, empresa do Estado. Mas o prazo dessa parceria terminou antes que o estudo fosse concluído – por isso a necessidade de renová-lo.

“O convênio anterior sofreu um atraso no seu cronograma. Nós, Codesp, pagamos a Dersa e, por uma questão burocrática, essa parte do projeto não foi cumprido, tanto é que eles estão devolvendo uma parte do dinheiro que nós pagamos”, explicou Oliva.

Agora, um novo convênio está em fase final de elaboração. Na próxima semana, as partes pretendem se reunir para avaliar o que deixou de ser cumprido no contrato anterior e o que deverá constar no projeto-executivo do empreendimento.

De acordo com Oliva, a ideia é que o novo projeto viário atenda a demanda do Porto de Santos prevista para os próximos anos. Em 2017, o complexo santista deve superar a marca de 120 milhões de toneladas movimentadas.

Até agora, apenas a parte federal do empreendimento ainda não está planejada. A Prefeitura de Santos já iniciou suas obras e o Estado está prestes a começar. Mas Oliva não acredita que o atraso da União possa prejudicar ou mesmo inviabilizar a obra.

“Se houver pequena defasagem, é questão de acerto cronológico. Mas nós vamos estar trabalhando juntos. Não vai haver prejuízo. A parte da Prefeitura já vai dar uma grande aliviada e vai facilitar essa segunda conexão do Estado e a entrada do Porto”, destacou o presidente da Codesp.

Acesso ao Porto

No acesso rodoviário à Margem Direita do complexo marítimo (que fica em Santos), foi proposta a construção, pela União, de uma alça no Viaduto da Alemoa a ser destinada aos caminhões que seguem da Rodovia Anchieta com destino ao cais. A ideia é que os veículos não precisem passar da faixa da direita para a da esquerda antes de acessar a passagem.

Com essa intervenção, os caminhões que descem o Viaduto, com destino à Rodovia Anchieta, não precisarão acessar a alça já existente e também não será necessária a troca de faixas.

Também está previsto um segundo viaduto de acesso ao Porto. Ele ligará a Avenida Augusto Barata (o Retão da Alemoa, a principal via da região) ao viaduto original. Isso eliminará a rotatória na via e os caminhões que estiverem saindo do Porto terão como opção todas as faixas da Avenida Augusto Scaraboto (continuação do Viaduto na Alemoa).

Outras frentes

Diferentemente da parte federal, a estadual já tem suas obras definidas no empreendimento. Serão três as intervenções: a retificação da Pista Sul da Anchieta, com interligação das vias marginais sob o novo viaduto do Km 65; a construção de um novo equipamento de conexão entre as marginais da rodovia, no Piratininga; e a implantação de uma nova saída no Viaduto da Alemoa, sentido Planalto.

No empreendimento, a Prefeitura de Santos ficou responsável pela interligação em desnível da Avenida Nossa Senhora de Fátima, na Zona Noroeste, à Via Anchieta e pela interligação da Marginal Sul da rodovia com a Rua Júlia Ferreira de Carvalho, por meio de uma ponte a ser construída sobre o Rio São Jorge.

Fonte: A Tribuna, 16/1/2017.

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