O projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) proibindo o transporte de carga viva nos portos paulistas só vai entrar na pauta de votação dos deputados estaduais após as eleições de outubro.
Na noite de terça-feira (31), manifestantes fecharam os acessos à Alesp pedindo que a presidência da Casa colocasse o projeto em votação, o que não aconteceu.
A proposta, apresentada no início do ano pelo deputado Feliciano Filho (PRP-SP), traz como uma das justificativas o problema que ocorreu no Porto de Santos, em fevereiro quando cerca de 25 mil bois ficaram confinados em um navio no cais santista por 11 dias guardando para embarcar para a Turquia.
“Esse tipo de importação é mínimo, cerca de 0,01% da proteína animal que temos no Estado, que não traz emprego, benefícios tributários e nem reverte nada para a sociedade”, afirma o parlamentar.
Ele ainda argumenta que, além do sofrimento animal, o transporte de carga viva compromete o meio ambiente e a saúde pública pelos dejetos dos animais lançados em vias públicas e no mar.
No mês passado, um grupo de deputados chegou a fazer uma emenda que permitia o embarque de animais vivos, desde que se seguissem rigorosamente regras internacionais. As comissões da Alesp, que já haviam aprovado o projeto de Feliciano, rejeitaram o texto adicional.
Fonte: A Tribuna, 2/8/2018.
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