Docas prepara leilão de quatro áreas do Porto de Santos
A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) prepara o lançamento dos editais de leilões de quatro áreas do Porto de Santos. A autoridade portuária espera que as empresas vencedoras do certame, com maior oferta, invistam R$ 485 milhões nos terminais.

A informação foi divulgada pelo diretor-presidente da Codesp, Casemiro Tércio Carvalho, na terça-feira (19), durante a 25ª edição da Intermodal South America, que segue até quinta-feira (21), no Expo São Paulo, na Capital.

Entre as áreas, está o STS 10, no cais do Saboó, que hoje está dividida entre terminais da Rodrimar, Deicmar e uma parte do Eco porto. O local será um terminal para carga geral com movimentação mínima para celulose. O investimento aproximado é de R$ 50 milhões.

Há, também, o STS 13A, que está sem operação, após o fim do contrato com a Vopak. A área, que fica na Ilha Barnabé, será destinada à movimentação de granéis líquidos. É esperado uma porte de R$ 115 milhões.

Outro espaço, o STS 20, lote hoje ocupado pela Pérola, será relicitado em outras bases, após um leilão deserto, no ano passado. Na área, haverá um terminal para granel mineral. O investimento aproximado é de R$ 220 milhões.

Por fim, os terminais 14 e 15 serão leiloados como uma só instalação para movimentação de granel mineral. Os locais estão ocupados pela Fibria (que está com contrato de transição) e Rodrimar (medida judicial). O investimento aproximado é de R$ 100 milhões.

Concessão

Carvalho também informou que serão abertas concessões à iniciativa privada, o que faz parte, segundo ele, da busca pelo equilíbrio financeiro da companhia. A ideia é conceder três pacotes em contratos válidos por 35 anos de serviços que são realizados direta ou indiretamente pela estatal, mas que apresentam problemas e geram custos elevados.

“O objetivo desses contratos é garantir disponibilidade e elevar o nível de serviço para os usuários – do armador, aos operadores, passando pelos donos de carga. Foco na eficiência”, diz.

Estão previstas a cessão de atividades no canal de navegação: dragagem, balizamento, monitoramento ambiental e sistema eletrônico de controle do tráfego de embarcações.

A concessão também tende a ocorrer nos acessos terrestres, como a operação e manutenção das avenidas perimetrais e novos investimentos em peras, desvios e pátios ferroviários, além dos serviços de utilities: energia, água e esgoto e resíduos sólidos.

Fonte: A Tribuna, 20/03/2019.

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