Empregados da Codesp suspendem greve
Reunidos em assembleia na noite desta terça-feira, os empregados da Codesp aceitaram a proposta oferecida pela empresa de abertura de negociação e prorrogação do atual acordo por 30 dias. Por esse motivo, a. categoria decidiu pela suspensão da greve prevista para amanhã, 29 de maio.

“O presidente da Codesp Casemiro Tércio Carvalho honrou oficialmente o que conversamos na última sexta-feira e enviou documento ao SINDAPORT oferecendo nova proposta. Levamos para a assembleia e a categoria aceitou a proposta da Codesp de abertura da negociação da Campanha Salarial e decidiu pela suspensão da greve”, explicou o presidente do SINDAPORT (Sindicato dos Empregados na Administração Portuária), Everandy Cirino dos Santos.

No documento, a Codesp prorroga por 30 dias, até 30 de junho deste ano, o atual acordo coletivo de trabalho. Conforme orientação da Sest (Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais), a empresa também assegura por esse período a manutenção da data-base da categoria, que é 1° de junho. Também prorroga por 30 dias as negociações do novo acordo coletivo e mantém as clausulas do atual acordo coletivo.

“Desde o início da negociação, a categoria pleiteava esses pontos para que pudesse ter tempo para discutir nosso novo acordo coletivo. Porém, a Codesp ofereceu uma proposta reduzindo benefícios dos empregados, o que causou grande temor entre a categoria e fez com que em assembleia fosse deliberada a realização de greve. Agora com a retomada da negociação, os ânimos se acalmam e vamos discutir nossas reivindicações”, afirmou Everandy Cirino.

Segundo ele, novo calendário nacional em conjunto com a FNP (Federação Nacional dos Portuários) e demais sindicatos portuários será elaborado. A categoria também decidiu por manter o estado de greve.

Everandy Cirino destacou que há anos durante a negociação salarial com a diretoria da Codesp tanto a data base quanto o acordo coletivo são prorrogados até o desfecho da Campanha Salarial. Porém, este ano, a atual diretoria do Porto de Santos propôs apenas prorrogar o atual acordo, mas não reconhecia a data base, o que não garantia o pagamento retroativo a 1° de junho no fim da negociação.

A proposta da Codesp também reduzia o pagamento do adicional noturno de 50% para 20%, o abono de férias de 50% para um terço e a hora-extra cai de 100% para 50%. E aumentava a participação dos empregados da ativa no pagamento do plano de saúde de 45% para 50% e dos aposentados de 65% para 85%. Pela primeira proposta apresentada pela Codesp, os empregados teriam um prejuízo entre 30% e 40% em seus rendimentos mensais.

“Sempre priorizamos a negociação e agora, até 30 de junho, vamos continuar conversando com a Codesp para a celebração do novo acordo coletivo dos portuários”, finaliza o presidente do SINDAPORT.

Fonte: SINDAPORT, 29/05/2019.

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