Executivo informa sobre os investimentos privados em portos do Paraná
A APPA (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina) anunciou recentemente, no início do mês de setembro, que irão ser investidos cerca de R$ 5,1 bilhões em ambos os portos. Com a verba, serão feitos novos arrendamentos e terminais e também uma grande renovação nos contratos dos setores da agricultura, indústria, comércio e outros, informa o empresário Flavio Maluf.

Até o ano de 2030, de acordo com o plano de investimento que está sendo elaborado, a demanda de cargas nos portos do Paraná irá quase dobrar, indo de 45 milhões de toneladas para cerca de 83 milhões. Segundo José Richa Filho, secretário de Infraestrutura e Logística do estado do Paraná, o Porto é um dos principais pontos de investimento da região e, por esse motivo, também estão sendo estudados projetos de modernização das rodovias e ferrovias que possuem ligação com o local.

As previsões de investimento, noticia o executivo da Eucatex, Flavio Maluf, são de mais de R$ 1,4 bilhão para a construção de novos terminais, quase R$ 1 bilhão para a renovação antecipada de algumas áreas, R$ 820 milhões em contratos e mais. De acordo com Luiz Henrique Dividino, diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, foi criado um ambiente propício e vantajoso ao investimento em razão das obras realizadas no cais, na troca de shiploaders e na ampliação do Cais Oeste.

Em relação às renovações antecipadas, alguns terminais que estão com o contrato ainda vigente com a Appa apresentaram solicitações para que as renovações de concessão foram feitas antecipadamente, por isso, nessa modalidade, o Terminal de Conteiners de Paranaguá, a Fospar e o Terminal Ponta do Félix de Antonina irão investir cerca de R$ 960 milhões, o qual será utilizado da construção de novos armazéns, no prolongamento do cais e demais obras no local.

Paralelamente, informa o executivo Flavio Maluf, seis novas áreas serão arrendadas através do Programa de Investimentos em Logística. Com isso, passarão a existir quatro terminais responsáveis em operar granéis sólidos, uma área exclusiva para fazer a carga de produtos como papel e celulose, e ainda um pátio destinado aos automóveis, investimentos estes que ao todo contabilizam mais de R$ 1,2 bilhão. Luiz Henrique Dividino garante que esses leilões devem acontecer durante o primeiro trimestre de 2017, trazendo como resultado ao porto um aumento de 6 milhões de toneladas no fluxo movimentação que o porto recebe anualmente.

Rearrendamentos também estão previstos para as áreas que já estão em operação, mas cujos contratos venceram recentemente, noticia o empresário Flavio Maluf. Nesse setor, os investimentos previstos são de aproximadamente R$ 700 milhões.

Além disso, existem dois projetos que envolvem a criação de Terminais de Uso Privado (TUPs) que estão atualmente em etapa de pesquisa e licenciamentos ambientais. O que já está em fase mais avançada é o Porto de Pontal, o qual consiste em um projeto de quatro berços de atracação, com dois deles sendo para granéis líquidos e dois deles para granéis sólidos. Já o outro projeto é relativo ao Porto do Embocuí, na região de Paranaguá, cujo projeto prevê oito berços de atracação.

Fonte: Terra, 30/9/2016.

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