Indea auxilia Ibama e Cuiabá pode vir a se tornar rota de exportação de madeira
O trabalho de certificação e controle do trânsito interestadual de cargas de madeira realizado pelo Governo do Estado é pioneiro e referência nacional. Essa expertise no controle da madeira extraída, comercializada e transportada para outras unidades da federação realizada pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) pode auxiliar a cidade de Cuiabá a ser tornar rota de exportação de madeira.

Servidores da autarquia estadual auxiliaram técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a inspecionar uma carga de 26 toneladas de madeira das espécies jatobá e muiracatiara, avaliadas em R$ 295 mil, que hoje estão no Porto Seco, localizado no Distrito Industrial com destino aos Estados Unidos (EUA) na forma de piso assoalho. Com esse trabalho cooperativo, realizado na semana passada, os fiscais do Estado estão instruindo os servidores do Ibama a avaliar documentação e carga, sem ambas apresentam dados iguais e se elas estão de acordo com as regras que delimitam a exportação de madeira. Esse trabalho de apoio ao Ibama é inédito e norteará o órgão federal nas próximas ações de exportações madeireiras de Mato Grosso.

 “O Ibama é quem fiscaliza a madeira destinada para exportação, e nosso trabalho aqui é dar esse suporte, para que os nossos colegas do Instituto tenham maior segurança através da atividade de identificação e fiscalização da carga de madeira já realizamos com excelência há anos”, explica o coordenador de Defesa e Tecnologia Florestal do Indea, Artur Luciano Venturi.

Ele acrescenta que com a liberação do Ibama para a exportação da madeira lá armazenada, Cuiabá, com auxílio do Indea, passa a ser uma opção de terminal de saída de madeira produzida no Estado direto para outros países. Atualmente, devido à proximidade, os portos de Santos (SP) e do Paranaguá (PR) são os mais usados pelos madeireiros de Mato Grosso para realizar o desembaraço e enviar a carga para outros países. “Estes portos demoram-se meses para desembaraço e liberação da carga, e essa demora gera custos volumosos com diárias de pátio de armazenamento, e lembrando que estamos tratando de produto perecível”, explica Artur Venturi.

 

Ao final do processo de análise da carga no Porto Seco de Cuiabá, havendo a liberação da carga por parte do Ibama e concluído o desembaraço aduaneiro, as 26 toneladas de madeira seguirão para um dos portos molhados para seguir aos EUA, não sendo mais necessário aguardar por tanto tempo como nos dias atuais. 

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