Novo Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto é apresentado ao CAP
A proposta de alteração no Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto de Santos foi apresentada nesta segunda-feira (20) ao Conselho de Autoridade Portuária (CAP). A partir de agora, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) pretende apresentar o material a outros órgãos setoriais, com o objetivo de colher contribuições para a conclusão do estudo.

De acordo com a autoridade portuária, o PDZ prevê compatibilizar as atividades portuárias com as políticas e diretrizes nacionais e regionais de desenvolvimento social, econômico, ambiental e urbano, com a garantia de eficiência às operações portuárias. A previsão da estatal é de que o estudo seja concluído no próximo mês.


Um debate sobre o PDZ já havia sido cobrado pela comunidade portuária. Para executivos e sindicalistas do setor, o estudo, deveria ter sido mais discutido já que vai traçar as diretrizes do cais santista para os próximos anos.



O novo PDZ é que ele terá como uma de suas bases a clusterização. O plano é concentrar operações de um mesmo tipo de carga em uma região do Porto. É o que garante a presidente do CAP, Flávia Morais Lopes Takafashi.

“A ideia é deixar o Porto de Santos em um formato em que cargas de uma mesma natureza serão operadas em uma mesma região”, explicou a executiva. Para ela, esta harmonização das mercadorias trará um ganho em escala para as operações e maior eficiência.

A implantação de dois terminais de celulose no Macuco e na Ponta da Praia é um exemplo deste plano. O Governo Federal prevê licitar as áreas, que foram ocupadas pelo Grupo Libra, nos próximos meses.

De acordo com a presidente do CAP, nos bairros Paquetá, Outeirinhos e Ponta da Praia serão concentradas as operações de granéis sólidos de origem vegetal. Já no Macuco, o plano prevê a movimentação de celulose.





Clusterização

Para o diretor-presidente da autoridade portuária, Casemiro Tércio Carvalho, a clusterização apresenta vários benefícios. Em entrevista no final do ano passado, além do ponto de vista operacional, o executivo apontou a vantagem de concentração de planos de contingência de acordo com a carga a ser movimentada em cada área do Porto.

Especificar estratégias para o acesso terrestre das mercadorias é outra questão destacada pelo presidente da Docas. Carvalho aponta, ainda, que um dos desafios os técnicos da Autoridade Portuária é equacionar a interferência entre cargas e passageiros no complexo santista.






Fonte: A Tribuna, 20/01/2020.

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