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Nas próximas semanas, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) pretende publicar uma chamada pública para empresas interessadas em investir na nova etapa do programa Cadeia Logística Portuária Inteligente (Portolog), do Governo Federal, no Porto de Santos. Uma parceria público-privada (PPP) é a alternativa que está sendo estudada para a implantação de gates (portões) para o acesso automatizado de caminhões às duas margens do cais santista.
“A ideia é que seja feita uma PPP, para que a gente tenha esse efetivo controle do que passa ali. Hoje, recebemos em torno de 6 mil caminhões, em média”, destacou o diretor de Operações Logísticas da empresa, Carlos Henrique de Oliveira Poço.
Segundo o executivo, a Docas estuda uma maneira de tornar a exploração dos gates viável e atrativa à iniciativa privada. Isto porque, por duas vezes, o Tribunal de Contas da União (TCU) barrou a abertura de licitações pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC). “(O porto de) Vitória (ES) conseguiu fazer assim. Por que funciona lá e não funciona aqui?”, questionou.
No porto capixaba, o Ergos Group, que tem sede em Santos, é responsável pela automatização do acesso. A empresa irá instalar um sistema unificado e integrado de informações, toda a infraestrutura necessária para a implantação das tecnologias – que são OCR, com reconhecimento de caracteres não só placa do veículo como do número do contêiner –, automação de gates, RFID (tecnologia de radiofrequência) e circuito fechado de TV com foco em segurança e controle de acesso.
No plano de fazer uma PPP para a implantação desta fase do Portolog, existe a possibilidade de exploração através de pedágios, como acontece nas estradas.
“É como se você tivesse uma tag nos caminhões e eles pagassem por isso. Não que vá ser assim. Tem um estudo por trás disso porque você não pode onerar mais do que já pagam hoje. O caminhoneiro já paga pedágio, não podemos criar mais um custo”, destacou o diretor de Operações Logísticas da Codesp.
Fonte: A Tribuna 26/6/2017.
“A ideia é que seja feita uma PPP, para que a gente tenha esse efetivo controle do que passa ali. Hoje, recebemos em torno de 6 mil caminhões, em média”, destacou o diretor de Operações Logísticas da empresa, Carlos Henrique de Oliveira Poço.
Segundo o executivo, a Docas estuda uma maneira de tornar a exploração dos gates viável e atrativa à iniciativa privada. Isto porque, por duas vezes, o Tribunal de Contas da União (TCU) barrou a abertura de licitações pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC). “(O porto de) Vitória (ES) conseguiu fazer assim. Por que funciona lá e não funciona aqui?”, questionou.
No porto capixaba, o Ergos Group, que tem sede em Santos, é responsável pela automatização do acesso. A empresa irá instalar um sistema unificado e integrado de informações, toda a infraestrutura necessária para a implantação das tecnologias – que são OCR, com reconhecimento de caracteres não só placa do veículo como do número do contêiner –, automação de gates, RFID (tecnologia de radiofrequência) e circuito fechado de TV com foco em segurança e controle de acesso.
No plano de fazer uma PPP para a implantação desta fase do Portolog, existe a possibilidade de exploração através de pedágios, como acontece nas estradas.
“É como se você tivesse uma tag nos caminhões e eles pagassem por isso. Não que vá ser assim. Tem um estudo por trás disso porque você não pode onerar mais do que já pagam hoje. O caminhoneiro já paga pedágio, não podemos criar mais um custo”, destacou o diretor de Operações Logísticas da Codesp.
Fonte: A Tribuna 26/6/2017.
