Porto de Santos prepara nova versão de seu plano mestre


A nova versão do Plano Mestre do Porto de Santos começará a ser elaborada nesta semana, com a realização de entrevistas com representantes da Autoridade Portuária e de terminais do cais santista. A forma como será feito o estudo será tema de um debate hoje, pela manhã, no Terminal de Passageiros Giusfredo Santini, administrado pelo Concais. Trata-se da 1ª edição do Seminário sobre Planejamento Portuário, promovido pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil (MTPAC).




O plano mestre é um instrumento de planejamento de um porto, com projeções de seu desenvolvimento e de suas operações. A nova versão irá trabalhar com as demandas do complexo marítimo para 2045. O trabalho será feito a partir da parceria entre o MTPAC e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio de seu Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans).




O objetivo dessa parceria é melhor operacionalizar os portos brasileiros e garantir o escoamento de toda a produção nacional. A ideia é que, em Santos, o trabalho possa determinar não só o potencial de crescimento do cais e das instalações, mas também o tipo de carga a ser movimentada em cada parte do complexo.




Segundo o diretor de Relações com o Mercado e Comunidade da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp, a administradora do Porto), Cleveland Sampaio Lofrano, as entrevistas serão realizadas por representantes do MTPAC que já estão na Cidade. A partir desses dados, será possível identificar a demanda do complexo até 2045.




“São informações de demanda, capacidade, da parte operacional, sobre o que os terminais preveem de expansão”, destacou o executivo. “É fundamental a participação da comunidade portuária, da Cidade, ouvir players e todos que têm relação com a atividade. Algumas diretrizes vão sair dessas entrevistas”, explicou.




Até maio, a Secretaria Nacional de Portos do MTPAC realizará três rodadas de entrevistas com cerca de cem instituições públicas e privadas. A ideia é que o estudo de Santos se torne referência nacional no setor, por envolver uma grande quantidade informações.




Desta vez, o MTPAC ampliou o escopo das análises para a elaboração do plano mestre, dando maior ênfase à relação Porto-Cidade. A expectativa da pasta é concluir esse trabalho no prazo máximo de 12 meses.




Em paralelo, deve ser elaborado, pela Codesp, o novo Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto de Santos. Neste caso, o estudo é operacional e se refere à distribuição e à eficiência portuária. Tanto ele como o Plano Mestre e o Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP) precisam estar alinhados, no entendimento da Secretaria Nacional de Portos.




De acordo com o diretor de Relações com o Mercado e a Comunidade da Codesp, a maior parte desses trabalhos será realizada por técnicos da própria empresa. Já alguns levantamentos mais complexos deverão ser contratados pela Autoridade Portuária.




Fonte: A Tribuna, 27/3/2017.

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