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Portos de Santa Catarina estão na rota do Governo do Paraguai para fortalecimento do comércio internacional
O governo do Paraguai quer utilizar os portos de Santa Catarina para desenvolver o comércio internacional do país. A intenção foi manifestada ao secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), Ivan Amaral, durante reuniões no Ministério de Relações Exteriores do Paraguai e no Porto de Assunção. Atualmente o país vizinho tem convênios com o Brasil para utilização somente dos Portos de Santos (SP), Paranaguá (PR) e Rio Grande (RS).

“Agora os representantes do governo do Paraguai deverão procurar o governo brasileiro para buscar esta autorização. É da vontade deles utilizar os portos catarinenses. Para a indústria paraguaia, isso deverá encurtar distâncias e contribuir com a competitividade dos negócios”, informa Ivan Amaral.

O secretário catarinense esteve no Paraguai, junto com uma comitiva que também teve integrantes da Fiesc, Facisc e Movimento Pró-Ferrovias. O grupo participou da Expo Paraguay-Brasil 2024, encontro organizado pela Câmara de Comércio Paraguay Brasil e que é considerado o maior evento de negócios entre os dois países.

Durante a reunião com o vice-ministro de Relações Exteriores, embaixador Víctor Alfredo Verdún Bitar, também foram discutidos projetos de infraestrutura para facilitar a logística. Atualmente o país tem uma hidrovia de 3,5 mil quilômetros no Rio Paraguai chegando até Montevideo.

“Fomos entender a logística desta hidrovia e ver como esta carga pode chegar aos portos catarinenses. O vice-ministro vai pedir em Brasília que através de uma carta de intenções seja possível discutir com Santa Catarina obras estruturantes para viabilizar o comércio internacional”, relata Amaral.

Entre as possibilidades está a construção de uma ponte rodoferroviária, que permitirá ampliar as discussões sobre um projeto ferroviário conectando Paraguai, Argentina e Santa Catarina, no Brasil.

“Hoje o grão do Mato Grosso percorre 1,8 mil quilômetros para chegar até o Oeste catarinense. Esta ponte permitiria trazer este importante insumo para a agroindústria, encurtando as distâncias para 300 quilômetros. Ou seja, temos diversas possibilidades e oportunidades para discutir e que beneficiariam tanto o Paraguai como o Brasil”, completa o secretário Amaral.

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