RELATÓRIO DA ATP REGISTRA CRESCIMENTO NA ECONOMIA BRASILEIRA E NA MOVIMENTAÇÃO DOS TERMINAIS PRIVADOS
A economia brasileira já vem dando sinais de recuperação. No primeiro semestre do ano, a corrente de comércio brasileira registrou um aumento de 10% em relação ao mesmo período de 2017. As exportações atingiram U$ 113 bilhões enquanto as importações foram de U$ 83,8 milhões, garantindo um superávit de U$ 29,8 bilhões na balança comercial brasileira.

No setor portuário privado, o crescimento foi de 1,5% no semestre em relação ao ano passado. A região com maior destaque na movimentação de cargas dos Terminais de Uso Privado (TUPs) foi o Nordeste com aumento de 31% para 34%. Já no Sudeste, houve queda de 49% para 45%. Os dados fazem parte do Relatório Semestral de Movimentação de Cargas elaborado pela Associação de Terminais Portuários Privados (ATP) e que está disponível no site da entidade.

Segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), entre os principais produtos exportados, o crescimento mais expressivo foi de materiais de transporte com aumento de 36% em função da aquisição de bens como embarcações e estruturas flutuantes. Logo em seguida vem combustíveis e óleos (14%) e produtos minerais (6,3%).

O levantamento aponta ainda que houve queda de 3,3% nas exportações brasileiras do mês de maio em decorrência dos impactos da greve dos caminhoneiros. Os principais parceiros comerciais do Brasil são China, Estados Unidos, Argentina, Holanda e Alemanha.

Nos terminais de uso privado (TUPs), a principal carga movimentada no primeiro semestre do ano foi o granel sólido com participação de 65%, seguido por granel líquido (25%), carga geral (6%) e contêineres (4%). Esse último segmento teve crescimento de 7,7% em relação ao primeiro semestre de 2017 e movimentou 1,4 milhão de TEUs (unidade de contêiner de 20 pés).

No ranking das cinco instalações portuárias com maior volume de movimentação de cargas, o terminal Ponta da Madeira (MA), da Vale, ocupou a primeira posição com cerca de 87 milhões de toneladas de granel sólido. Em segundo lugar, ficou o Porto de Santos seguido pelo Terminal de Tubarão (ES), Porto de Itaguaí (RJ) e Porto de Paranaguá (PR).

Já no ranking geral de movimentação em TEUs, destacam-se três associados da ATP: Portonave (SC), na segunda posição, como movimentação de 366 mil TEUs, Porto Itapoá (SC), em quinto lugar com 315 mil TEUs, e a DP World Santos, na sexta posição com 278 mil TEUs.

“O resultado acompanha a tendência de crescimento econômico mundial, além de comprovar a vocação e a expertise do setor privado no segmento portuário, que vem promovendo expansões e investimentos estruturais nos terminais autorizados”, avalia o diretor-presidente da ATP, Murillo Barbosa.

Em relação às expectativas de crescimento econômico do país, as projeções indicam crescimento de 1,5% para 2018 e 2,5% em 2019. No setor portuário, a expectativa é de aumento na movimentação de cargas de cerca de 1,1 milhões de toneladas em 2018, conforme previsto no Relatório Anual da ATP de 2017.

Fonte: ATP, 6/9/2018.

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