São Vicente está cotada para fazer parte da nova poligonal do Porto
Em evento que reuniu autoridades do poder público e empresários que atuam na Baixada Santista para tratarem sobre as perspectivas, avanços e projetos para São Vicente, o Presidente da Autoridade Portuária, Anderson Pomini falou sobre a possibilidade de expansão da poligonal portuária na área continental de São Vicente: “Nós temos diversos projetos em andamento. Estamos estudando, nesse exato momento, em especial, por um pedido diário do Prefeito Kayo Amado e do Deputado Estadual Caio França, a revisão da poligonal. Algumas áreas já foram estudadas pelo nosso corpo técnico e se apresentam com essas características portuárias e retro portuárias. Nós analisamos, recentemente, após o pedido do prefeito elementos trazidos por ele que justificam a inserção de algumas áreas continentais da cidade na poligonal do Porto de Santos”. 

Anderson Pomini também citou a questão das hidrovias e do potencial vicentino para isso: “Nada adianta implementarmos mais berços, mais terminais, se não tivermos capacidade de escoamento da produção, daí a importância de conectarmos algumas áreas. Pensando nisso, faremos uma proposta formal ao Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, para a expansão da área poligonal, principalmente das cidades com potencial de expansão hidroviária, como São Vicente”.

O Ministro das Micro e Pequenas empresas, Márcio França, avaliou o potencial da cidade para o maior Porto da América Latina: “São Vicente ainda tem muito espaço livre, especialmente na área continental, portanto, na minha visão, a logística ligada ao setor de petróleo vai ser a área que mais vai permitir a expansão. Primeiro, porque o VLT vai para lá, então, isso vai facilitar a questão da mobilidade e, depois, porque São Vicente tem o único local físico no Litoral de São Paulo que comporta um Porto Offshore, sem a necessidade de dragagem”.

O Prefeito Kayo Amado ressalta que as tratativas já acontecem há algum tempo: “Desde o início do nosso mandato a gente estava procurando sempre os responsáveis pela questão portuária, para entender como a cidade poderia se conectar com essa dinâmica, porque acreditamos que, primeiro, há uma reparação histórica. O Porto das Naus é o primeiro porto alfandegado do Brasil e hoje está em ruínas, precisando de investimentos para, inclusive, valorizar a história do porto. Ali é um espaço cultural, mas, que tem uma história portuária. Segundo a questão da área continental e essa é uma questão fundamental. Existem muitas áreas disponíveis, muito próximas, a 16 quilômetros do porto, então, é uma oportunidade que a gente tem de gerar emprego na cidade”, ressalta o prefeito.

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