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O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Pereira, lançou nesta quinta-feira (8), em Salvador, o programa Brasil Mais Produtivo e o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE). O evento aconteceu na sede da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), reunindo o empresariado baiano.
“O Brasil Mais Produtivo prevê intervenções rápidas e de baixo custo para melhorar a produtividade, sobretudo nas pequenas e médias indústrias, que tem de 11 a 200 funcionários. A nossa meta é incrementar a produtividade em pelo menos 20%”, explicou o ministro. Segundo ele, em outras empresas onde o programa já está ativo, há experiências de aumento da produtividade de até 80%.
“Por meio do programa, técnicos do Senai, Sebrae e dos ministérios entram na empresa, revisitam o seu processo produtivo e aplicam técnicas de manufatura enxuta, coma redução de desperdícios, por exemplo. Com o aumento da produtividade, a empresa também melhora a sua competitividade no mercado”.
Das 180 vagas disponíveis para as empresas baianas, pelo menos 94 já foram ocupadas. Em todo o país, três mil empresas dos setores de alimentos e bebidas, vestuário e calçados, metalomecânico e moveleiro serão atendidas, representando um investimento de R$ 50 milhões.
Já o PNCE tem como objetivo aumentar o número de empresas que operam no comércio exterior e incentivar as exportações de produtos e serviços da Bahia. “Queremos criar uma cultura exportadora nas empresas que tem potencial, além de estimular aquelas que costumavam exportar e pararam”, afirmou Pereira.
Uma das ações previstas no plano é o lançamento do Portal do Comércio Exterior, que vai agregar os 22 órgãos do governo que estão envolvidos em importações e exportações. “Queremos desburocratizar o processo. Com o portal, vamos reduzir o prazo das exportações de 13 para oito dias, das importações de 17 para 10 dias, e zerar o uso de papel, sistematizando o processo”.
De acordo com o ministro, com o portal, os custos de importação e exportação devem ser reduzidos em até 40%. Ele disse ainda que o MDIC está negociando com o BNDES para o desenvolvimento de uma linha de crédito que incentive a exportação. Sobre a infraestrutura de portos e aeroportos, Marcos Pereira pontuou que, ainda este mês, o secretário Moreira Franco irá anunciar o Programa de Parceria de Investimentos (PPI). “Nossa intenção é terceirizar. O governo não tem condições de executar portos e aeroportos e por isso estamos trabalhando no marco regulatório para garantir mais segurança jurídica pra os investidores”.
O presidente da Fieb, Ricardo Alban, comemorou as novas medidas mas destacou a importância da mudança de cultura e da criação de uma zona de conforto para o pequeno e o médio empresário. “É algo que demanda tempo, confiança e vontade. Os empresários têm muitas preocupações em não terem controle sobre as variáveis externas. Esperamos entrar em um novo ciclo de entendimento, desenvolvimento, com estabilidade política, programa de desenvolvimento concentrado, programático, principalmente para a indústria brasileira”.
Também presente no evento, o superintendente de Estudos e Políticas Públicas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), Reinaldo Sampaio, reforçou que o aumento das exportações passa pela redução da burocracia e simplificação tributária. “Precisamos também encontrar um caminho mais adequado para a políticas de juros e cambial, que são impedimentos para uma inserção competitiva no mercado internacional”.
Fonte: Correio 24 Horas, 08/09/2016.
“O Brasil Mais Produtivo prevê intervenções rápidas e de baixo custo para melhorar a produtividade, sobretudo nas pequenas e médias indústrias, que tem de 11 a 200 funcionários. A nossa meta é incrementar a produtividade em pelo menos 20%”, explicou o ministro. Segundo ele, em outras empresas onde o programa já está ativo, há experiências de aumento da produtividade de até 80%.
“Por meio do programa, técnicos do Senai, Sebrae e dos ministérios entram na empresa, revisitam o seu processo produtivo e aplicam técnicas de manufatura enxuta, coma redução de desperdícios, por exemplo. Com o aumento da produtividade, a empresa também melhora a sua competitividade no mercado”.
Das 180 vagas disponíveis para as empresas baianas, pelo menos 94 já foram ocupadas. Em todo o país, três mil empresas dos setores de alimentos e bebidas, vestuário e calçados, metalomecânico e moveleiro serão atendidas, representando um investimento de R$ 50 milhões.
Já o PNCE tem como objetivo aumentar o número de empresas que operam no comércio exterior e incentivar as exportações de produtos e serviços da Bahia. “Queremos criar uma cultura exportadora nas empresas que tem potencial, além de estimular aquelas que costumavam exportar e pararam”, afirmou Pereira.
Uma das ações previstas no plano é o lançamento do Portal do Comércio Exterior, que vai agregar os 22 órgãos do governo que estão envolvidos em importações e exportações. “Queremos desburocratizar o processo. Com o portal, vamos reduzir o prazo das exportações de 13 para oito dias, das importações de 17 para 10 dias, e zerar o uso de papel, sistematizando o processo”.
De acordo com o ministro, com o portal, os custos de importação e exportação devem ser reduzidos em até 40%. Ele disse ainda que o MDIC está negociando com o BNDES para o desenvolvimento de uma linha de crédito que incentive a exportação. Sobre a infraestrutura de portos e aeroportos, Marcos Pereira pontuou que, ainda este mês, o secretário Moreira Franco irá anunciar o Programa de Parceria de Investimentos (PPI). “Nossa intenção é terceirizar. O governo não tem condições de executar portos e aeroportos e por isso estamos trabalhando no marco regulatório para garantir mais segurança jurídica pra os investidores”.
O presidente da Fieb, Ricardo Alban, comemorou as novas medidas mas destacou a importância da mudança de cultura e da criação de uma zona de conforto para o pequeno e o médio empresário. “É algo que demanda tempo, confiança e vontade. Os empresários têm muitas preocupações em não terem controle sobre as variáveis externas. Esperamos entrar em um novo ciclo de entendimento, desenvolvimento, com estabilidade política, programa de desenvolvimento concentrado, programático, principalmente para a indústria brasileira”.
Também presente no evento, o superintendente de Estudos e Políticas Públicas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), Reinaldo Sampaio, reforçou que o aumento das exportações passa pela redução da burocracia e simplificação tributária. “Precisamos também encontrar um caminho mais adequado para a políticas de juros e cambial, que são impedimentos para uma inserção competitiva no mercado internacional”.
Fonte: Correio 24 Horas, 08/09/2016.
