Painel da Portos RS aborda a relação porto-cidade no contexto das enchentes de maio
A Portos RS realizou nesta segunda-feira (15) o painel Porto-Cidade: A Portos RS no Contexto das Enchentes de Maio. O evento, realizado no auditório do prédio administrativo da unidade Rio Grande, contou com a presença de representantes dos terminais, operadores e de trabalhadores portuários que atuam no cais público do Porto do Rio Grande.

Multidisciplinar, o encontro teve a mesa formada pela coordenadora do Programa de Gestão Ambiental do Porto de Porto Alegre (PGA POA), Tatiana Silva da Silva, do ordenador de despesas da Defesa Civil de Rio Grande, Anderson Montiel, e do Coordenador do Programa de Educação Ambiental do Porto do Rio Grande, Felipe Nóbrega.

A fala de abertura foi realizada pelo diretor de meio ambiente da Portos RS, Henrique Ilha. O gestor lembrou dos impactos causados pelas enchentes e agradeceu o esforço dos trabalhadores portuários para que as atividades não fossem paralisadas durante o período mais crítico, tanto na área do cais comercial quanto dos terminais privados.

“Mesmo diante da situação mais crítica enfrentada naquela ocasião, o Porto do Rio Grande continuou com seu papel de escoar a produção e manteve o sustento das famílias diretamente dependentes do trabalho realizado por seus familiares na linha de cais”, afirmou o diretor antes de passar a palavra aos convidados do painel.

Em sua explanação, a coordenadora do PGA POA, Tatiana Silva da Silva, apresentou as ações realizadas durante o período de cheias e o auxílio dado pelo programa no suporte às tomadas de decisões no caso da capital. O trabalho também incluiu a cidade do Rio Grande, com a criação de mapas colaborativos que ajudaram a estabelecer marcos referentes às enchentes.

Acompanhado do secretário-executivo, Denis Antiqueira, o ordenador de despesas da Defesa Civil, Anderson Montiel, contextualizou a linha de atuação do órgão de proteção da comunidade nos eventos climáticos dos últimos anos. Ele também destacou o trabalho feito em conjunto com o PGA POA para o compartilhamento de dados que permitiram o planejamento das ações.

Montiel lembrou, ainda, das doações repassadas à Defesa Civil durante a logística de descarregamento dos donativos enviados ao município por meio de contêineres desembarcados no complexo portuário e armazenados no Porto do Rio Grande. O coordenador de segurança e patrulha da Portos RS, Romulo Furtado, recebeu um agradecimento especial pela atuação nesse período.

Em decorrência das enchentes, 73 mil pessoas se declararam desalojadas em Rio Grande e 904 foram encaminhadas para abrigos montados em diversos pontos. O último local de amparo em funcionamento na cidade estava situado no Arraial e concluiu suas atividades no último sábado (13), após o retorno das últimas famílias para suas residências.

O Coordenador do Programa de Gestão Ambiental do Porto do Rio Grande, Felipe Nóbrega, encerrou o painel apresentando a estruturação e execução do Plano de Ação Pós-Enchente (PAPE), solicitado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O plano foi realizada pelo Programa de Gestão Ambiental (ProEA) da unidade. 

De acordo com Nóbrega, o PAPE foi baseado em quatro eixos principais: vacinação; segurança do trabalho; saúde pública; e fauna. As ações de conscientização dos trabalhadores portuários tiveram esses eixos como linha de atuação, e se integraram ao calendário do Junho Verde da Portos RS no ano de 2024.

O PAPE apresentou como resultados a realização de 21 atividades imersivas, quatro formações, cinco Diálogos Diários de Segurança (DDS), dez peças digitais publicadas nas redes sociais do ProEA, seis abordagens comunitárias e cem doses de vacinas aplicadas nos trabalhadores, durante campanha de atualização das carteiras de vacinação dos portuários.

De acordo com a coordenadora de comunicação e educação socioambiental da Portos RS, Luciana Roldão, o painel foi extremamente importante para a troca de informações sobre a atuação dos profissionais envolvidos no enfrentamento dos problemas causados pelas enchentes e “cumpriu com o objetivo de fomentar práticas estratégicas de adaptação climática em cidades portuárias”.

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