ABTRA entrega aos presidenciáveis estudo sobre o desempenho dos portos brasileiros e os pleitos do setor
A entrega foi feita durante o evento da ABDIB, no dia 20 de agosto(segunda-feira), em São Paulo, que contou com a participação de políticos, autoridades e empresários.

Tomando a dianteira do setor portuário e retroportuário, o presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados(ABTRA), Bayard Umbuzeiro Filho, aproveitou o "Fórum Agenda da Infraestrutura com Presidenciáveis", promovido pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), no dia 20 de agosto (segunda-feira), em São Paulo, para entregar o estudo "Em busca de mar calmo" aos candidatos à Presidência da República.

O documento, encomendado à consultoria R. Amaral & Associados, traça um diagnóstico dos avanços e das limitações operacionais no sistema portuário brasileiro desde a edição em 1993 da chamada Lei de Modernização dos Portos até os dias de hoje. E foi entregue aos candidatos, políticos e autoridades presentes no encontro, juntamente com uma pauta de reivindicações do setor.

- Nossa intenção é mobilizar a comunidade portuária, os agentes públicos do comércio exterior nos portos, especialistas e políticos para aprofundar o debate sobre esses números - ,afirma Bayard Umbuzeiro, presidente da ABTRA. - Queremos, dessa forma, contribuir para elaborar uma agenda positiva para a logística do comércio exterior nos próximos anos, com impactos positivos na economia nacional- conclui.

Estudo - O estudo mostra que, de 1995 a 2017, 18 portos públicos brasileiros administrados por companhias docas aplicaram apenas R$ 8,3 bilhões (36,7%) dos R$ 22,6 bilhões previstos no orçamento da União para o setor. Por conta dessa baixa eficiência na execução orçamentária, apenas o Porto de Santos, maior porta de entrada e saída do comércio exterior brasileiro, acabou perdendo no período cerca de R$ 3,9 bilhões.

Ele também avalia o desempenho na execução orçamentária de cada companhia doca, ao longo dos governos FHC, Lula, Dilma e Temer. E aponta que o índice médio de eficiência orçamentária no ficou em 36,6%, ao passo que o das demais empresas estatais federais foi de 82,6%.

Por outro lado, o aumento de 213,25% na movimentação de cargas e de 708% na de contêineres pelos portos brasileiros, entre 1993 e 2017, em atendimento à demanda crescente dos exportadores e importadores no País, comprova o empenho da iniciativa privada na modernização do setor, por meio de investimentos permanentes em tecnologias, equipamentos e na infraestrutura portuária ao longo desses 25 anos. E justifica a preocupação dos terminais prestadores de serviços portuários como também das empresas usuárias dos portos sobre a urgência em se aprimorar o modelo de gestão portuária.

A Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (ABTRA), atua há 28 anos como representante das 55 principais empresas portuárias administradoras de recintos alfandegados focados na movimentação e armazenagem de contêineres, cargas soltas, veículos e granéis nos principais estados portuários do Brasil.

Fonte: Fator Brasil, 22/8/2018.

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