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A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) vai lançar o Inventário Setorial de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) até o final deste ano. A primeira entrega será relativa à navegação de cabotagem interior. A informação foi dada pelo diretor-geral da Agência, Eduardo Nery, em reunião do Grupo Parlamentar de Relacionamento com o Brics, no Senado Federal.
“Para saber como estamos caminhando em relação às metas de descarbonização, primeiro precisamos saber quanto nós estamos emitindo. O fato é que ainda não temos essa conta, mas temos na ANTAQ o projeto do inventário, que é prioritário, e vamos entregá-lo ainda no final do ano”, destacou o diretor-geral.
Ele destacou ainda que após a entrega do levantamento da navegação interior de cabotagem será feito o lançamento “do inventário de emissões do setor portuário com parcerias com a CNI e a CNT para poder mapear toda a cadeia de emissões de gases de efeito estufa”.
Nesse sentido, neste ano, também foi publicado o estudo “Diagnóstico de Descarbonização, Infraestrutura e aplicações do Hidrogênio nos Portos”, feito em parceria com o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e com a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), no âmbito do projeto H2Uppp (International Hydrogen Ramp-Up Programme), financiado pelo Ministério da Economia e Ação Climática (BMWK) da Alemanha.
O estudo teve como objetivo verificar como as infraestruturas portuárias brasileiras estão se preparando para o recebimento de embarcações com combustível verde, produção de energia eólica, eletrificação de equipamentos portuários e sistemas Onshore Power Supply (OPS).
Hidrovias
Durante a reunião, o diretor-geral também mencionou o andamento dos processos prioritários de concessão de hidrovias. Esses são: Paraguai, Madeira - que está em análise no Ministério de Portos e Aeroportos -, Barra Norte, Lagoa Mirim, Tapajós e Tocantins.
Atualmente existem 42 mil quilômetros de vias navegáveis, no entanto, o país explora menos de 20 mil quilômetros. Com a aprovação do Plano Geral de Outorgas (PGO) Hidroviários, por parte do Ministério de Portos e Aeroportos, que foi elaborado pela ANTAQ, a intenção é que esse número aumente significativamente, além de permitir a melhora da infraestrutura das hidrovias que hoje são utilizadas.
As hidrovias poluem cinco vezes menos que o transporte rodoviário, tem menor custo de implementação e de operação entre os modais de transportes rodoviário e ferroviário, reduzem o percentual de acidentes fatais e diminuem o percentual de roubo e extravio de carga.
“Para saber como estamos caminhando em relação às metas de descarbonização, primeiro precisamos saber quanto nós estamos emitindo. O fato é que ainda não temos essa conta, mas temos na ANTAQ o projeto do inventário, que é prioritário, e vamos entregá-lo ainda no final do ano”, destacou o diretor-geral.
Ele destacou ainda que após a entrega do levantamento da navegação interior de cabotagem será feito o lançamento “do inventário de emissões do setor portuário com parcerias com a CNI e a CNT para poder mapear toda a cadeia de emissões de gases de efeito estufa”.
Nesse sentido, neste ano, também foi publicado o estudo “Diagnóstico de Descarbonização, Infraestrutura e aplicações do Hidrogênio nos Portos”, feito em parceria com o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e com a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), no âmbito do projeto H2Uppp (International Hydrogen Ramp-Up Programme), financiado pelo Ministério da Economia e Ação Climática (BMWK) da Alemanha.
O estudo teve como objetivo verificar como as infraestruturas portuárias brasileiras estão se preparando para o recebimento de embarcações com combustível verde, produção de energia eólica, eletrificação de equipamentos portuários e sistemas Onshore Power Supply (OPS).
Hidrovias
Durante a reunião, o diretor-geral também mencionou o andamento dos processos prioritários de concessão de hidrovias. Esses são: Paraguai, Madeira - que está em análise no Ministério de Portos e Aeroportos -, Barra Norte, Lagoa Mirim, Tapajós e Tocantins.
Atualmente existem 42 mil quilômetros de vias navegáveis, no entanto, o país explora menos de 20 mil quilômetros. Com a aprovação do Plano Geral de Outorgas (PGO) Hidroviários, por parte do Ministério de Portos e Aeroportos, que foi elaborado pela ANTAQ, a intenção é que esse número aumente significativamente, além de permitir a melhora da infraestrutura das hidrovias que hoje são utilizadas.
As hidrovias poluem cinco vezes menos que o transporte rodoviário, tem menor custo de implementação e de operação entre os modais de transportes rodoviário e ferroviário, reduzem o percentual de acidentes fatais e diminuem o percentual de roubo e extravio de carga.
