Uma centena de áreas portuárias será licitada a curto e médio prazos, diz Povia
O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ, Mário Povia, afirmou que uma centena de áreas portuárias será licitada a curto e médio prazos. A informação foi dada durante sua palestra no Trans 2018 – VII Congresso e Feira Internacional de Transporte e Logística Sustentável da Amazônia, em Belém. O evento se encerra na quinta-feira (21).

Entre as áreas a serem licitadas estão o terminal de cavaco no Porto de Santana (AP); o terminal portuário de granéis líquidos no Porto de Vitória; terminais portuários de grãos e terminal de veículos no Porto de Paranaguá (PR); o terminal portuário de granéis líquidos em Vila do Conde (PA); e os terminais de gás liquefeito de petróleo no Porto de Miramar (PA). Haverá, ainda, arrendamentos de áreas em Cabedelo (PB), Santos (SP) e Suape (PE) para movimentação de granéis líquidos, contêineres e veículos.

Povia detalhou as licitações de áreas portuárias feitas a partir da Lei nº 12.815/13. Entre elas, destaque para Santos (SP), Santarém (PA), Salvador e Rio de Janeiro para a movimentação de granéis vegetais, celulose, trigo, granéis líquidos e passageiros.

O diretor-geral da ANTAQ também falou da movimentação portuária, que, no ano passado, foi de 1,086 bilhão de toneladas, um crescimento de 8,3% em relação a 2016. Desse número, 64% foram de granéis sólidos; 21%, granéis líquidos; 10%, contêineres; e 5%, carga geral solta. Povia informou, ainda, que, em 2017, 66,4% das cargas movimentadas foram feitas pelos terminais privados; e 33,6% ficaram a cargo dos portos organizados.

Povia defendeu a navegação de cabotagem. “Para cada contêiner movimentado na cabotagem, há seis outros, em potencial, atualmente, no modal rodoviário”, disse. Para o diretor-geral da Agência, a cabotagem tem uma série de vantagens, entre elas, reduzido índice de avarias e acidentes; reduzida emissão de poluentes; e baixo consumo de combustível por tonelada, além de mais de sete mil quilômetros de costa no país para fazer esse tipo de navegação.

Em relação às hidrovias, o diretor-geral da ANTAQ informou que o Brasil conta com 19.464km de vias aquaviárias interiores economicamente navegadas. O número é de 2016. Em 2013, esse número era de 22.037km. “As mudanças observadas em 2016, ou seja, redução de extensão navegada de 11,7% em relação a 2013, podem ser explicadas pelo déficit de precipitação em determinadas regiões hidrográficas, ocasionando baixos níveis, aliada à falta de confiança das empresas em navegar em determinados trechos.”

Para concluir, o diretor-geral da ANTAQ destacou que a Agência defende a segurança jurídica e a estabilidade regulatória; as boas práticas de governança e transparência; o apoio no desenvolvimento da navegação interior; a previsibilidade dos custos associados às operações portuárias; a manutenção da boa interlocução junto ao setor regulado; a aproximação junto aos usuários; a redução da burocracia; a viabilização de investimentos em infraestrutura; e a fiscalização presente e estrategicamente distribuída, entre outros pontos.

Fonte: ANTAQ, 21/6/2018.

Read Also Other News

Agência Porto
| 09 mai, 2025

Governo quer leiloar ferrovia EF-118 ainda neste ano, diz ministro

Read more
Agência Porto
| 09 mai, 2025

Nova rota marítima entre Brasil e China pode reduzir custos logísticos em 30%

Read more
Agência Porto
| 09 mai, 2025

Porto de Itajaí ganha nova linha com conexão ao Mercosul

Read more

How can we help?

Tell us how we can help with one of our services and solutions.

Request a quote

This website uses cookies to personalize content and analyze website traffic. Meet our Privacy Policy.